23.5.06

«Centralidade académica
com centralidade nas pessoas
»

A crise de participação na Universidade do Minho não será coisa nova; os últimos quatro anos apenas terão acentuado traços de uma cultura institucional que sobrevaloriza o poder da hierarquia, como um valor em si mesmo, em detrimento do pensamento, da liberdade de expressão e da participação inteligente na vida académica - esta é uma das ideias que defende o Prof. Joaquim Sá (IEC) num texto que se transcreve por inteiro no blog de apoio (AQUI).
Aquele académico refere que «é muito grande a probabilidade de uma instituição ser arrastado para um beco sem saída quando, numa situação de crise, prescinde de pensar o seu destino como comunidade, ou a isso é obrigado pela inexistência de mecanismos de expressão da consciência colectiva» e defende que «o debate não é um capricho ou uma perda de tempo de quem tem um especial gosto pela tagarelice. O debate é uma exigência de clarificação das grandes opções estratégicas da UM (Departamentos, Escolas, Centros de Investigação), uma exigência de compromisso de todos na prossecução das suas metas e uma exigência de que somos sujeitos motivados e empenhados nas acções quotidianas e não meros objectos de uma engrenagem asfixiante».

Endereço para comentário: moises.comentario@gmail.com