15.5.06

É oportuno repensar o modelo matricial da UM, defende a catedrática Isabel Ferreira

Trinta anos de vigência do modelo matricial que distingue a malha dos cursos e a malha dos recursos, é chegada a altura de repensar o modo como a Universidade do Minho hoje se estrutura. A sugestão é apresentada pela Prof. Doutora Isabel Calado Ferreira, catedrática da Escola de Ciências da UM. Com uma longa experiência, nomeadamente na condução do Conselho Académico, esta docente aponta os "temas centrais" que devem ser objecto desta revisitação do modelo estruturante da Universidade do Minho, os quais, do seu ponto de vista, são "a autonomia das escolas e a articulação da gestão dos projectos com a gestão dos recursos".
Para Isabel Ferreira seria "desejável a clarificação da missão dos Conselhos e Direcções de Cursos enquanto estruturas responsáveis pela gestão corrente dos projectos de ensino e remeter para as Escolas a responsabilidade de liderar os processos de alteração/reestruturação/criação de cursos, através de Comissões ad hoc, das quais fariam parte integrante Presidentes de Conselhos de Cursos/Directores de Cursos".
Centrando-se nas escolas, esta catedrática considera que, presentemente, uma porção significativa das competências (em boa parte administrativas) exercidas pelas respectivas presidências, "são-no por delegação do único órgão unipessoal da instituição, o Reitor, entidade para onde convergem múltiplas competências e poderes".
"As escolas, com limitada autonomia administrativa e financeira, são actualmente gigantescas caixas de correio de todos os documentos que exigem processamento administrativo e que seguem um roteiro profundamente burocratizado e que propicia a desresponsabilização", nota, a terminar, Isabel Ferreira.

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