13.4.06

Primeira entrevista na imprensa regional (I)

« Reitoria da UM pratica a auto-flagelação »

O diário bracarense "Correio do Minho" publicou hoje, dia 13, uma entrevista com Moisés Martins, sobre a candidatura à reitoria da Universidade do Minho. Reproduzida em quatro páginas, a entrevista atravessou temas cruciais como a constituição da Assembleia Eleitoral, a participação da UM no Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas e a adaptação da UM ao processo de uniformização do ensino no espaço europeu definido pelo acordo de Bolonha. A diminuição da expressão pública da UM e a relação da própria universidade com a sociedade civil foram também temas em destaque na primeira grande entrevista de Moisés Martins à imprensa regional.

Em quatro posts, correspondentes aos blocos em que a entrevista foi publicada, reproduzimos o texto integral editado pelo "Correio do Minho".

Parte I

«A última proposta do programa de Guimarães Rodrigues era a democratização da eleição do reitor. A UM tem 15 mil estudantes, 1500 professores, 700 ou 800 funcionários, e são cerca de 80 pessoas de um colégio restrito de representantes que votam o reitor. Veja que até os partidos políticos do poder fazem "directas".»

«Vamos falar do órgão principal da Universidade que é o Senado. O Senado define as linhas estratégicas de desenvolvimento da Universidade. Acontece que esse órgão foi completamente esvaziado de funcionalidade pela criação de um Conselho Estratégico.»

«Veja um órgão que não é estatutário, mas que era a primeira proposta desta reitoria: um Conselho de Escolas. Foi criado, mas foi completamente enviesado. Seria para auscultar as escolas, mas a lógica é completamente outra: o reitor comunica as suas decisões e entra-se em diapasão, em caixa de ressonância.»

«O Conselho Académico significa o grau zero do debate académico.»

O texto integral desta primeira parte pode ser lido aqui, no Blog de Apoio.