15.4.06

Primeira entrevista na imprensa regional (III)

«Se as eleições fossem abertas eu teria uma maioria expressiva»

Na terceira parte da entrevista, que reproduzimos a partir da edição de 13 de Abril do diário bracarense "Correio do Minho", Moisés Martins lamenta o facto de o actual reitor não ter informado a Academia sobre o fim do "UMjornal" e de ter proibido que a rede interna funcionasse como fórum de debate académico. Defendendo uma cultura de participação e debate, o candidato entende que a alteração do processo de eleição do reitor deverá prioridade absoluta.

Parte III

«Eu não tenho um projecto de afirmação pessoal dentro da Academia. A mim importa-me como académico a promoção do debate e da cultura de participação.»

«A estratégia tem que ser traçada no Senado. Nada tenho contra a ideia do Conselho Consultivo, para melhor instrução do reitor, não para esvaziar o principal órgão académico. Sobre a eleição do eleitor, que sentido é que tem eleger um reitor sem os representantes dos projectos pedagógicos e científicos, directores de departamento, directores de cursos e directores de centros de estudos?»

«Se a minha proposta é da participação, tem que ser capaz de demonstrar que sou um homem de cultura participativa. A minha campanha vai assentar no debate com os alunos, professores e funcionários. Tenho que os ouvir. Como eu convoco a Academia para uma ideia alternativa de governo desta Universidade, penso no tempo que resta propor algo que mobilize as pessoas. Os tempos de crise têm que ser ultrapassados com a participação das pessoas, não passando por cima delas.»


O texto da terceira parte pode ser lido, na íntegra, no Blog de Apoio.

5 Comments:

At 16/04/06, 22:21, Anonymous Anónimo said...

Contra-Informação
I

A nossa reportagem deslocou-se propositadamente ao Campo de Tualgar para registar algumas palavras do dirigente máximo da associação cultural, desportiva e recreativa U.M. (Unidos Morreremos).
Encontrámos o nosso interlocutor na sua peculiar atitude de meditação transcendental e, de câmara de filmar e microfone em punho, disparámos a primeira pergunta:
- Quais os comentários que se lhe afigura fazer sobre as eleições que se aproximam?
A resposta veio célere e esclarecedora:
- É facto que o Sporting tem vindo a atravessar uma profunda crise directiva, mas estou confiante em que os anteriores corpos gerentes vão ser reeleitos.
Confuso, o repórter mudou de tema:
- Bolonha pode ter consequências complicadas?
E a resposta tornou a surgir, criteriosa como sempre:
- Não me acredito. Mesmo que eles sejam apurados para as competições europeias, o Braga está a atravessar um bom momento de forma e, se tivermos de os defrontar na Taça UEFA, exibiremos os nossos trunfos.
Mais confuso ficou o repórter, que se voltou para a cambiante cultural:
- Gostaríamos agora de saber a sua opinião sobre o Toulouse- Lautrec?
Mais uma vez chegou a resposta de modo peremptório:
- É de desfecho imprevisível?
- Como? ? perguntou, incrédulo o jornalista?
- Parece impossível não ter reparado na subtileza da minha resposta. Mas vou ser ainda mais preciso. É que o Toulouse, embora jogando em casa, tem muitos jogadores lesionados. Por isso, vou marcar X no totobola.
Fecho da reportagem:
- E assim, senhores espectadores, chegou ao fim a nossa entrevista com o líder desta associação, que uma vez mais evidenciou a sua profunda sintonia relativamente aos maiores problemas que afectam a organização que magnificamente governa.
Voltaremos em próxima oportunidade.
Boa noite.

 
At 18/04/06, 22:00, Anonymous Anónimo said...

As respostas eram mais não sei tenho que perguntar ao administrador

 
At 27/04/06, 18:48, Anonymous Anónimo said...

Contra - Informação
"O anúncio"
Depois de uma misteriosa propagação do "soro da verdade", alguém não identificado na direcção de recursos humanos mandou plublicar nos jornais Correio da Manhã e 24Horas anúncios para renovação das comissões de serviço dos dirigentes da Universidade do Minho.
A situação está a ser alvo de rigoroso inquérito pelo GSI, através de frenética espionagem nos computadores e visionamento das câmaras de pseudo vigilância; entretanto foi já anunciado que, independentemente do que vier a ser averiguado alguém será punido com a pena de suspensão por tempo indeterminado. Caso não se apure concretamente quem foi o responsável, será punido um qualqer funcionário que tenha a audácia de pensar pela sua própria cabeça. Dos anúncios constava o seguinte: "A UM pretende recrutar chefias e dirigentes para os seus serviços, com reconhecida incompetência e ignorância nos assuntos a tratar. Não precisam saber escrever, basta copiar do computador o que os outros já fizeram. Do domínio de língua estrangeira, basta saberem dizer "yes man".
Serãoamitidas as licenciaturas em Egenharia e em Relações Internacionais (preferêncialmente em ramo já extinto). Podem também ser admitidas as licenciaturas em Direito e em Gestão, ou licenciaturas afins, desde que comprovadamente não tenham quaisquer conhecimntos nas respectivas áreas funcionais.
Foi já consultada a DGAP que informou não haver disponíveis ou excedentários nas condições exigidas, visto a Universidade do Minho ter já conseguido nos últimos 4 anos recrutar todos os incompetentes da administração pública do país. Os interessados terão, sob pena de exclusão, de apresentar atestado médico comprovativo do grau de curvatura da coluna vertebral e de que não sofrem de tendinites ou qualq~uer outra doença do género, impeditiva de bater continência todos os dias à Trandl Junge da Reitoria.
A UM dispõe de cabimentação orçamental para pagar vencimentos chorudos, depois de cuidadosa desafectação das verbas para contratação de assistentes e para os concursos de progressão na carreira de todos os funcionários não informáticos."
O anúncio está assinado pelo director de serviços que, como habitualmente, assinou de cruz, não se dando ao trabalho de ler o que estva escrito.

 
At 27/04/06, 22:44, Anonymous Anónimo said...

Foi distribuída através da lista UM-NET, sob a forma de circular reitoral, mais uma exemplar manifestação da CAMPANHA DE DESINFORMAÇÃO com que a U.M. foi bombardeada nos últimos quatro anos.
O actual Reitor, sendo, como se prevê, candidato às próximas eleições, está LEGALMENTE IMPEDIDO de integrar a Comissão Eleitoral (não só de «participar nas reuniões...»). E se a integrasse, tanto quanto sei, todas as decisões tomadas seriam NULAS.
Não cabe ao Reitor «decidir» sobre matérias que a lei já prevê.
Aliás, em anterior eleições, se bem me recordo, em que o então RT foi candidato, nunca integrou a Comissão Eleitoral «e ninguém, como agora, andou a atirar poeira nos olhos da academia com circulares de última hora.

 
At 28/04/06, 01:49, Anonymous Anónimo said...

De facto a circular RT com que hoje fomos confrontados na UM-net, informando -nos que o reitor "decidiu" não participar nas reuniões da comissão eleitoral é mais uma do Luis XIV.Ora, a bem da verdade o reitor não decidiu coisa nenhuma, limitou-se a cumprir a lei que o impede de, como candidato a reitor, presidir ou ser membro daquele orgão sob pena de quaisquer decisões nele tomadas serem inválidas.
É esta permanente desinformação que nos cansa, é desta falta de sentido institucional com que pertende confundir as pessoas e levá-las a crer que tomou uma decisão que estava no seu arbítrio, que estamos FARTOS.

 

Enviar um comentário

<< Home