27.4.06

Moisés Martins na apresentação da candidatura:
"Um Reitor não é um senhor do Paço"


"Caros docentes, funcionários e alunos, um Reitor não deve ser, antes e mais nada, um senhor do Paço, nem o gestor de uma máquina administrativa, de costas voltadas para a Academia. Deve ser, sim, um académico. E, como académico, o Reitor deve ser um habitante do campus universitário, deve viver e sentir os problemas e as alegrias dos docentes, os problemas e as alegrias dos alunos, os problemas e as alegrias dos funcionários".

Foi este o tom da intervenção de abertura do Prof. Moisés de Lemos Martins, na sessão de apresentação da sua candidatura a Reitor da Universidade. Uma sessão amplamente participada - a sala estava repleta - e que não serviu apenas para o candidato debitar um discurso. A maior parte do tempo foi ocupada com as questões apresentadas pelos presentes. Temas como o processo de Bolonha, o método de eleição do Reitor, a vida cultural e a animação dos campi, a acção social e as unidades culturais foram algumas das questões apresentadas e debatidas.
Na sessão foi anunciada uma nova jornada, desta vez no campus de Azurém, na qual o candidato conta já apresentar a sua equipa de vice-reitores e pró-reitores. Essa sessão terá lugar no próximo dia 4 de Maio, quinta-feira, às 16 horas.

(Para ler o texto integral da intervenção do candidato, clicar AQUI)

3 Comments:

At 28/04/06, 09:37, Anonymous Anónimo said...

Foi distribuída através da lista UM-NET, sob a forma de circular reitoral, mais uma exemplar manifestação da CAMPANHA DE DESINFORMAÇÃO com que a U.M. foi bombardeada nos últimos quatro anos.
O actual Reitor, sendo, como se prevê, candidato às próximas eleições, está LEGALMENTE IMPEDIDO de integrar a Comissão Eleitoral (não só de «participar nas reuniões...»). E se a integrasse, tanto quanto sei, todas as decisões tomadas seriam NULAS.
Não cabe ao Reitor «decidir» sobre matérias que a lei já prevê.
Aliás, em anterior eleições, se bem me recordo, em que o então RT foi candidato, nunca integrou a Comissão Eleitoral «e ninguém, como agora, andou a atirar poeira nos olhos da academia com circulares de última hora.

 
At 28/04/06, 14:01, Anonymous Anónimo said...

Caros(as) colegas,
Sabem que nesta altura está também a decorrer o processo conducente à eleição do próximo Presidente do Instituto Politécnico do Porto (até agora dirigido por um professor originário desta Universidade cuja acção também não se caracterizou por ser um exemplo de democracia e de transparência)?
Será que saberão, adicionalmente, que a Asssembleia Eleitoral vai também ser eleita entretanto, depois de se conhecerem as propostas sobre as quais os membros eleitos terão que pronunciar-se?
Se não sabiam, não percam a oportunidade de se informar, para poderem retirar as convenienteas ilacções.
Cordiais cumprimentos,

J. Cadima Ribeiro

 
At 28/04/06, 16:14, Anonymous Anónimo said...

Bom dia
Ao escrever neste blog de apoio ao Prof. Moisés, gostaria de exprimir tudo ou quase tudo o que eu penso desta Universidade que também é nossa. A nossa segunda casa, talvez para alguns a primeira. Como pessoa honesta, honrada, competente e coerente gostaria que a nossa Universidade fosse um local de trabalho e pesquisa onde todos nos sentíssemos bem. Mas neste momento não é nada disso, peço a quem ganhar as eleições, que seja mais humano, não se vire só para o barco mas também para os marinheiros mais simples e desprotegidos, aqueles que o fazem navegar a todo o pano, sem sobressaltos e não aqueles que só querem dar ordens e distribuir tarefas, por favor agradecia que não caísse nos mesmos erros anteriores, porque sem marinheiros um barco anda a deriva sem definir a sua rota. Entre a marinhagem instalou-se o receio, o medo e a revolta, circulam os boatos, as ameaças veladas, um crescente mal-estar. Neste grande barco que é a Universidade qualquer dia haverá mais timoneiros que marinheiros, sem marinheiros como irá deslocar-se para chegar a um bom porto? As acções punitivas entre o comando e a relé, para dar bom exemplo e ordem, para todos saberem quem manda, com sobrancearia, no alto do seu pedestal, sabendo que nunca erra e raramente se engana, recorrendo muitas vezes aos impropérios, à má educação, à coacção psicológica e uma das vezes à coacção física. Também sei que há marinheiros que prevaricam, mas esses são poucos, talvez a esses, uma boa reprimenda com boa educação e colocá-los no lugar, fazendo-os ver que a sua conduta é repreensível e portanto deveriam mudar de atitude. Dentro de um barco há várias categorias de marinheiros, marinheiros de 2ª e de 1ª e comando que comporta, o(s) imediato(os) e o comandante. Sabendo que o barco tem três conveses, todos trabalham para o mesmo, mas há alguns que são mais iguais que os outros, em privilégios e regalias, o convés de comando é exemplo disso em relação aos outros conveses, que estão governados pelos imediatos e capatazes escolhidos a dedo pelo comandante, como homens ou (mul?.) da sua confiança, sabendo que muitos deles passaram por cima da hierarquia interna, por serem novatos no comando do navio, não tendo muitos deles, nem educação, nem suplementos da instrução, (psicologia e sociologia) e nem experiência de vida. Em relação à relé, é sistematicamente massacrada todos os dias, com novas tarefas, com novos objectivos e novos comportamentos e ainda por cima é avaliada por baixo para não destoar, mas destoa, em relação aos procedimentos do convés de comando. Pergunto! Será bom continuar nesta conversa ou ficar por aqui!
Parece que vamos ter um novo Comandante! Espero que olhe, com olhos de ver para os marinheiros mais desprotegidos e pobres. Boa sorte comandante!
Todos trabalhamos para o dono do barco, muitos se esquecem disso e pensam que o navio é deles e que o governam a seu belo prazer. Estão errados, devem ser punidos por isso e avaliados pelas suas acções de comando, erradas ou boas!
A marinhagem deve contribuir para avaliação do seu imediato ou seus imediatos e também para a eleição democrática do seu comandante!

 

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