17.4.06

Primeira entrevista na imprensa regional (IV)

«Ensino Superior está barricado à espera de um abanão mais forte»

O papel do CRUP perante a tutela é uma das preocupações de Moisés Martins. Na última parte da entrevista ao jornal "Correio do Minho" são ainda temas em destaque a relação da Universidade com a sociedade civil e a internacionalização da investigação científica.

Parte IV

«É uma ideia [do Minho Região de Conhecimento] generosa e cheia de virtualidades, mas onde espreitam alguns equívocos. A centralidade académica são os professores, os alunos, os funcionários, os projectos pedagógicos. Claro que isto não é propriamente um convento, vive-se para fora da Universidade e inscreve-se no tecido regional. A Universidade pode ser um parceiro, mas o equívoco é pensar que a Universidade, a páginas tantas, pode ser expressão da sociedade civil, isto é, que pode liderar a sociedade civil por se imaginar que se tem um grande projecto.»

«Eu diria que política académica é uma coisa que um reitor deve fazer. Mas quem é que pode mobilizar a sociedade civil? As ideias da Universidade podem ser propostas à sociedade civil, mas uma ideia hegemónica é um equívoco. O que temos visto nestes anos últimos é as ideias generosas da UM serem envenenadas pelo equívoco.»

«A reitoria não se afirma junto da tutela, é inábil. Por isso é que eu digo que há vitórias internas e desgraças externas. Em relação a anteriores reitores de grande expressão nacional, nós perdemos incomparavelmente.»

«Trabalharei no sentido de fazer afirmar a UM como grande universidade que é no plano nacional e internacional, mas que se faz respeitar pela tutela.»

«O momento é de consolidação. Esta reitoria tem trabalhado no sentido de internacionalizar a produção científica. Acho esta uma ideia grandiosa, mas nós nunca devemos desenvolver uma Universidade de pensamento único. A Universidade é feita da diversidade das suas escolas. Há culturas científicas diferentes.»


«Naturalmente, trabalharei por um colectivo de engrandecimento e de dignificação do CRUP. Qualquer Governo não pode deixar de ter nas suas políticas para o Ensino Superior a participação do CRUP. Eu não vejo o que é que o CRUP faz na definição das estratégias para o Ensino Superior. O CRUP está nas mãos da tutela. O Ensino Superior está dentro de ameias à espera de um abanão mais forte, temendo o pior, sem estratégia e sem antecipação.»

O texto integral desta quarta e última parte da entrevista ao jornal "Correio do Minho" pode ser lida aqui, no Blog de Apoio.

42 Comments:

At 17/04/06, 22:58, Anonymous Anónimo said...

A entrevista é muito boa. Foca os principais problemas. O principal: a ausência de uma estratégia coerente e credível que envolva toda a academia.

Mas diz o Prof. Moisés a certa altura: Progrediu-se muito com este reitor no que diz respeito à operacionalidade de uma máquina, fizeram-se progressos enormes em termos administrativos. Mas qualquer progresso, se não se ganham as pessoas, é um progresso equivocado. Houve uma medida que foi a medida biométrica da assiduidade dos funcionários. Eu diria que é uma grande medida, mas que teve um péssimo acolhimento entre os funcionários.

Não se pode estar de acordo com esta posição. Em que se progrediu? Se foram introduzidas as tecnologias de informação em algumas áreas, era inevitável que assim fosse. Por exemplo, nos Serviços Académicos. Mas afinal o mesmo já é feito há bastante tempo em qualquer Universidade ou Politécnico. E muito do que foi feito, se insere no projecto nacional (do Governo) Campus Virtuais, ao abrigo do qual a UM recebeu cerca de 1,5 milhões de euros.
Mas durante 4 anos esta reitoria não conseguiu implementar um projecto essencial para a gestão do ensino na UM: o e-learning.
Neste capítulo a UM está muito atrasada! O famoso GSI lidera o processo. Foi criada uma Unidade, SAPIA, para dar suporte aos utilizadores. Foi adquirida uma plataforma de software no Brasil. Pagaram-se muitas estadias de docentes e técnicos no País irmão, mas de e-learning ainda nada existe? É este o progresso de que fala?

E quanto à medida biométrica da assiduidade dos funcionários, porque é uma grande medida? Qual a razão para a sua implementação? São os funcionários da Universidade do Minho assim tão faltosos? É por causa dos funcionários que a qualidade do ensino se tem degradado? É por falta de empenho dos funcionários que a investigação não avança mais? E como é feito o controlo de assiduidade de funcionários nas outras Universidades e nos Politécnicos?
Foi uma boa medida?! Investiram-se mais de 70 mil euros com que objectivos? Qual foi o beneficio para UM? Funcionários menos empenhados, mais burocracia, com mais e mais papeis para justificar tudo (até 1 minuto de atraso), e mais funcionários para tratar da burocracia?!
Sinceramente, com tanto controlo, e com o devido respeito, a UM mais parece um complexo fabril.

Como se sabe, o sistema foi implementado em 2002 sem a devida autorização da CNPD (Comissão Nacional de Protecção de Dados) a qual só foi dada em Maio de 2004 (ver parecer em: http://www.cnpd.pt/bin/decisoes/2004/htm/aut/aut526-04.htm).
Há ainda a lamentar que neste processo de legalização se tenha envolvido a AFUM (Associação de Funcionários) que não tem quaisquer competências para o efeito, uma vez que se trata de uma associação recreativa-cultural e não é representativa dos funcionários.

Como vê Prof. Moisés Martins, também aqui foi usado o mesmo autoritarismo que os docentes assistem no Senado, no Conselho Académico ou no Conselho de Escolas?

É pois, esta uma boa altura para se fazer o balanço destas ?fantásticas? medidas e de se aferir a razão pela qual não formam tomadas outras que seriam mais prioritárias.

 
At 18/04/06, 00:48, Anonymous Anónimo said...

Também concordo, não se fez absolutamente nada... Ningém vê nada do que foi feito.

O que é isso do Campus Virtual? Pois também não se vê nada, deve ser mesmo virtual.

Acho que se deve acabar com os sistemas de controlo de assuiduidade pois só servem para controlar os funcionários e não serve para mais nada. Assim os funcionários vão estar mais motivados e vão trabalhar mais.

Assim ninguém precisa de justificar nada e acabam-se os papeis e as faltas, fica o sistema perfeito.

A assuiduidade é obrigatória mas o Reitor deve acabar com ela, assim o proletariado já não gasta tempo a ter que se justificar.

Não foi em 2002 foi no ano do bug, foi em 2000 que a tal comissão deu o parecer. A AFUM deu parecer? essa é nova...não és associado.

Prof. Moises ganhe as eleições e acabe com estas coisas todas porque assim os funcionários duplicarão o seu tempo...

 
At 18/04/06, 00:54, Anonymous Anónimo said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

 
At 18/04/06, 00:56, Anonymous Anónimo said...

Basta ir ao café da esquina e por os olhos.

 
At 18/04/06, 01:21, Anonymous Anónimo said...

Porque nao acabar com o tal SAPIA, com o GSI e outras Unidades e cria-se apenas uma Unidade Unitária para gerir tudo?

 
At 18/04/06, 12:33, Anonymous Anónimo said...

De um forma genérica, concordo com as ideias enunciadas pelo colega Moisés Martins na sua entrevista (no seu todo). Só não consegui perceber onde vislumbra melhorias em matéria de organização interna. Quererá referir-se ao avanço em matéria de informatização dos serviços, que já tardava, conforme muito bem refere alguém em comentário precedente, ou quererá reportar-se à burocratização e centralização sem precedentes a que se assistiu entretanto? E que dizer dos prazos com que os documentos e pagamentos a fornecedores são processados? E que dizer de um sistema de informação que se sugere mais um "SIS" que um sistema de apoio à gestão e funcionamento da organização?
Relativamente ao controle de presenças, também não consegui descortinar no passado, e continuo a não ver hoje qual a respectiva vantagem, aparte a burocracia acrescida e a mensagem que passa que a eficácia da organização releva da afirmação de uma autoridade administrativa e não da mobilização das pessoas, seus agentes. Nisso, o que se passa com os funcionários não docentes não difere da forma como são consideradas as unidades orgânicas e os seus responsáveis.
O que está em causa é toda a filosofia de gestão e não acções isoladas. Por isso é que há que procurar novos intérpretes para a liderança da UMinho e, desejavelmente, alguém que perceba alguma coisa de gestão de organizações.

J. Cadima Ribeiro

 
At 18/04/06, 17:49, Anonymous Anónimo said...

Tambem devemos reduzir a conta de eletricidade, cortando-a e e voltamos à "Universidade Mediaval" e escrevemos tudo em pergaminhos.

 
At 18/04/06, 18:24, Anonymous Anónimo said...

O prof. Cadima toca nos aspectos principais da gestão das informatizações dos serviços.

Temos também um país centralista sem precedentes. Agora vão ligar os nossos dados a todos os comptadores e o ESTADO vai saber toda a nossa vida, vai saber quanto ganhamos, o que comemos, vai saber toda a nossa vida médica, sei lá que mais.

Por causa disto eu já não uso cartões de pagamento, não uso via verde, pois ficam a saber tudo da minha vida e nem sequer damos por isso.

Existem uns cartões dos hipermercados que a SONAE cruza com as nossas informações bancárias e ficam a saber todos os nossos gostos e é assim que fazem as campanhas publicitárias.

Já repararm que ao lado das cervejas estão a giletes?

O estado do pais está a piorar...agora descobriram o SIMPLEX, para nos complicar a vida, pois poem-nos a fazer o trabalho deles para retirar pessoas ao aparelho do estado. Deviam era inventar o COMPLEX para termos mais pessoas a trabalhar na aparelho do estado. Assim davamos mais emprego a mais pessoas.

Na nossa universidade estamos no mesmo caminho, cada vez temos a informação na internet para saberem das nossas vidas. Acho que é um imenso SIS e o país está a ficar igual

Estas coisas só nos dão stress, no passado tudo era mais simples não havia telemoveis(eu não uso, pois senão sabima tudo sobre eu e os meus contactos), só havia o telefone fixo e não tinhamos de ligar a todo o instante para sabermos onde estão.

Também soube que agora as companhias de telefones guardam os nossos dados de todas as ligações de telefones durante 10 anos. Acho que também vou acabar com o telefone fixo se isto for verdade.

Era tão giro quando nos reuniamos para fazer os horários, tinhamos tempo para almoçar decentemente sem pressões e trocar as nossas ideias. Agora inventeram os software para complicar o nosso trabalho e inventarmos os email para nos complicar e fazer pressão sobre nos. Ainda bem que a minha cixa está sempre cheia assim não recebos os email. Quero receber em papel.

Ainda sou do tempo que lia o jornal e sentia o cheiro do papel..não se lembram do tempo em que liam os jornais e sentiam o cheiro nas maos no fim.

Desculpem os desabafos mas sou contra tudo que são computadores e gestão electrónica.

hAh lembrei-me! e agora inventaram os elerning para nos chatear, dantes era tudo mais simples só tinhamos de ir dar as nossas aulas ver os alunos, falar com eles, etc.

Agora a nossa vida é mais complicada...acho que me vou reformar.

SIM devemos procurar alguém para mudar as coisas e voltarmos a ser como eramos dantes.

 
At 18/04/06, 21:20, Anonymous Anónimo said...

Tipo usarmos uma tanguinha e umas palhotas na UM...vai lá, vai, que até a barraca abana!! Já estou a vislumbrar: tambiem usted necessitará de una reforma ! Antecipada...

 
At 18/04/06, 21:58, Anonymous Anónimo said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

 
At 18/04/06, 22:08, Anonymous Anónimo said...

Isto é humor descabido.Se discorda
diga isso mesmo e deixe-se de graças de almanaque.O assunto é sério.

 
At 18/04/06, 22:12, Anonymous Anónimo said...

Este comentário tem a ver com o antepenultimo.

 
At 18/04/06, 22:18, Anonymous Anónimo said...

Acho importante que se denuncie essas ligações perigosas para que se saiba com o que se conta quando lidamos ou precisamos destes serviços. Não imaginava tal cenário ser possível nesta época.
Como funcionário da casa há tantos anos não me rinha apercebido destas movimetações, pelo menos desta maneira. Afinal as nossas guerras nos departamentos e escolas são outras...Será que corremos o risco de cá chegarem???

 
At 19/04/06, 02:34, Anonymous Anónimo said...

É triste e vergonhoso ver as calunias e ameaças que são feitas a pessoas desta Universidade e que representam concerteza a vivências de algumas pessoas sem escrupulos, invejosas e que usam todos os meios para atingir os seus fins.

 
At 19/04/06, 02:45, Anonymous Anónimo said...

É notória a perseguição que fazem a várias pessoas nesta Universidade. Deve ser fácil denunciar usando todos os meios legais. Mas nestes bolgs é fácil atirar as "pedras e esconder as mãos" numa atitude cobarde.

 
At 19/04/06, 13:31, Anonymous Anónimo said...

Sou aluno e acho que o e-learning é importante para o desenvolvimento do ensino.
Tenho amigos a estudar na UPorto e UAveiro onde o e-learning funciona muito bem.
Aqui na UM não existe uma politica global. Cada departamento, cada professor usa a sua solução informatica.
A UM tem de investir. Pagamos propinas por isso os recursos têm de melhorar...

M. José

 
At 19/04/06, 19:52, Anonymous Anónimo said...

Porque será que com a entrada da actual reitoria houve necessidade de destituir as chefias dos serviços centrais e de apoio, fazer uma autencica razia, colocando juniores a directores e criar um sem numero de lugares de chefia, em que são providos os incapazes, capazes somente de abanar com a cabeça. Na carreira docente isto nao seria possivel, mas para que todos entendam seria o mesmo que colocar assistentes estagiários a professores catedráticos com o correspondente salário, sem terem feito carreira, nem possuirem a necessária capacidade crítica,a maturidade e o conhecimento exigido à gestão universitária ou outra.

 
At 19/04/06, 19:57, Anonymous Anónimo said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

 
At 19/04/06, 19:58, Anonymous Anónimo said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

 
At 19/04/06, 20:12, Anonymous Anónimo said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

 
At 19/04/06, 20:13, Anonymous Anónimo said...

faltaram uns grilos e mais uns animais raros...

 
At 19/04/06, 22:10, Anonymous Anónimo said...

Realmente a lista é grande, mas basta os estratégicos o resto deve ter a oportunidade de se corrigir...Não queremos caça as bruxas mas mudança de mentalidade e gestão...

 
At 19/04/06, 22:16, Anonymous Anónimo said...

Como funcionário desta Universidade que tem assistido e sofrido um bocado por arrasto, as perseguições e abusos..etc etc...Deixo aqui o apelo que não somos a favor de caças as bruxas nem de limpezas drásticas, sabemos no entanto que algumas alterações de fundo terão que ser feitas. Não esqueçer que boa parte dessa gente são as chamadas marionetas...Além disso alguém dizia que os oportunistas/graxistas não temos que os detestar nem amar, mas usamo-os como nos interessa.

 
At 19/04/06, 22:23, Anonymous Anónimo said...

Esta não é seguramente a melhor forma de dizer de sua justiça nem de ajudar a dissipar as cinzentas nuvens que pairam sobre esta casa.Mais objectividade e tolerãncia .

 
At 19/04/06, 23:23, Anonymous Anónimo said...

Foi com um misto de estupefacção e repulsa que li recentemente um texto que falava de viagens, navio, tripulação e comando?
Sempre gostei de histórias de mar e marinheiros, desde Sinbad, o Marinheiro, à mortífera Moby Dick, o terrível Capitão Nero até às mais recentes aventuras de Corto Maltese.
Ficção encantatória esta, as vinte mil léguas submarinas do texto a que atrás aludo.
Segundo este, a ?viagem? requer uma ?tripulação? preparada, à espera que o comando do navio conheça a rota e o conduza ao destino em segurança.
Claro que todos conhecemos a ?preparação? da dita ?tripulação??
Sabemos que é feita de marujos, cozinheiros e piratas ? coxos, cegos e pernetas de qualquer ideia sólida e estruturante. E assim os Serviços que supostamente dirigem, sem qualquer norte, vão andando à deriva, ao sabor de ventos e marés.
Claro que todos têm um denominador comum, para além da ignorância, requisito indispensável para embarcar no navio ? a mais completa e acéfala subserviência? Tudo muito bem nivelado por baixo, para ninguém destoar?
A gestão administrativa e financeira duma qualquer entidade pública que emprega centenas de pessoas (funcionários e docentes) e movimenta avultadas somas, devia ser entregue a profissionais conhecedores e especialistas na matéria.
Ao invés disso, o que temos?
Uma tripulação de imberbes e incultos, paga a peso de ouro, supostamente ?responsáveis? e ?dirigentes?, todos um verdadeiro paradigma de incompetência (ressalvando-se uma ou duas honrosas excepções, obviamente herdadas do passado e que lá vão resistindo).
Quanto ao comando do navio e aos conhecimentos da rota, excluídas as ideias folclóricas, virtuais e propagandísticas ? a propósito, alguém sabe dizer o que é feito do famoso ?Pacto de Desenvolvimento Regional? ? não sobrou qualquer medida inovadora, com real projecção e impacto institucionais.
Anunciado com pompa e circunstância, como alegado instrumento de diálogo e interacção entre a Reitoria e as Escolas, o Conselho de Escolas teve (tem) uma ?virtualidade? por todos tristemente reconhecida, o da recuperação duma antiga tradição (compreensivelmente caída em desuso em toda a Administração Pública e Estados de Direito), agora erigida como forma única de transmissão de comandos e directivas na Universidade do Minho ? refiro-me à tradição da ?oralidade?, que rege o dito ?órgão?. Nesse Conselho nada se aprova, nada se vota e, principalmente, nada se regista por escrito do que vai sendo ditado por entre a propaganda dos ?feitos alcançados?.
Em contrapartida, os verdadeiros órgãos, completamente esvaziados de conteúdo, reúnem apenas quando legalmente são obrigados.
O ?sistema da oralidade?, reinvenção da Universidade do Minho, tem fervorosos adeptos nos marujos da ?tripulação? (veja-se, por exemplo, a D.R.H.) que assim, sem risco de exporem as muitas debilidades e, principalmente, furtando-se ao labor de elaborar e conceber textos escritos, vão alegremente difundindo os seus ?pareceres?, para logo mais, com igual ligeireza, se lhes for conveniente, darem ?o dito por não dito?, jurando a pés juntos, em caso de erro, ser a culpa dos ouvidos dos destinatários?
Se isto assim continua, ainda nos vemos a comunicar por sinais de fumo ? claro que muito bem criptografados para só alguns eleitos entenderem.
Quanto ao comandante, no seu narcísico discurso, logo avança, em título, com a auto-avaliação do desempenho ?Missão Cumprida?! Realmente, para quem confunde liderança com prepotência, legitimidade com arbitrariedade, competência com compadrio, a missão tem sido bem cumprida.
Haja esperança em que o navio seja rapidamente abalroado, antes que o naufrágio nos atinja a todos.

 
At 19/04/06, 23:35, Anonymous Anónimo said...

O "Homem do leme" que é como quem diz o "Senhor dos mind-games" veio agr fazer um editorial no boletim da UM a dizer que cumpriu a missão e que agora a tripulação é que decide s o quer ao leme mais 4 anos. Será que estamos perante uma criatura com distúrbios d personalidade? Ele não sabe que ninguém o quer, que arruinou o espírito da UM? Que as "vitórias" só acontecem na cabeça dele e dos seus sequazes? Que ninguém lhe deu esta missão, que cumpriu o que eventualmente tinha na cabeça e não o que prometeu às pessoas?
Se a "tripulação" o quer mais 4 anos"? Mas nem pensar! Poderemos ter que gramar com ele pelas vicissitudes do colégio eleitoral, mas serão esses votantes que o querem, e estão lá todos, de resto somos às centenas a dizer basta, a UM está farta desta opacidade.

 
At 19/04/06, 23:49, Anonymous Anónimo said...

Sou aluno desta universidade e estou abismado com o que estou a ler...A discussão deveria ser séria e não ofensa gratuita dirigida a qualquer responsável desta universidade. Os ataques anónimos dirigidos a qualquer pessoa deveriam ser banidos destes blog. O ?animador? deste blog também gosta de lançar as suas acusações ou suspeições. É pena que não exista coragem suficiente para que as pessoas assumam os seus actos.

Como alguém dizia é fácil atirar as pedras e esconder as mãos. Até nós alunos fazemos melhor, existem dezenas de blogs de alunos e estas anarquias não existem.
Temos discussões sérias e todas as pessoas têm de estar registadas no blog e assim a anarquia não existe.

Deve existir interesse de alguém em lançar suspeição nas diversas pessoas que aqui são citadas...

 
At 19/04/06, 23:59, Anonymous Anónimo said...

Caro Prof. Moisés Martins
Louvo a sua coragem e frontalidade. Não tenho dúvidas de que se a eleição para reitor se realizasse através de votação directa, a vitória seria sua. Como elemento do corpo de funicionários desta Universidade, que tem sido tão desprezado, perseguido e espezinhado por esta reitoria, gostaria de ver esclarecidas as razões com base nas quais se "congelaram" todos os concursos de progressão na carreira. A "Teria Oficial" é que não há cobertura orçamental para os concursos dos funcionários. Pelos vistos isto só se aplica a quem trabalha, faz carreira e ganha pouco, pois para as nomeações de cargos de chefia, dinheiro não falta na Universidade! Todas as semanas são abertos concursos logo no dia imediato ao preenchimento dos "requisitos mínimos" para duplicar e triplicar os vencimentos dos "escolhidos". Parece impossível que ninguém fiscalize estas situações de má gestão e compadrio.

 
At 20/04/06, 00:01, Anonymous Anónimo said...

Porque será que existe tanta animosidade?porquê tanta amargura
e ressentimento?qual a razão desta raiva latente?da falta de engajamento e confiança?não me lembro de tal ter visto em tantos anos de UM, de vários reitores e outras tantas eleições.Nota-se que há algo que se está soltando das amarras, um grito de ipiranga ou a "revolta dos apaches".Porque será?Talvez tenha andado ausente, um tanto distante e não me tenha apercebido, ou não dado a devida importãncia aos sinais que me iam chegando.Lamento, lamento profundamente que tudo isto tenha chegado a este estado, possivelmente com a indeferença de pessoas como eu.

 
At 20/04/06, 00:02, Anonymous Anónimo said...

Caro Aluno

É muito inocente. Porque não se identifica? Procure conhecer um pouco mais da Universidade que frequenta. Pode crer que ficaria abismado. É um concelho de quem cá anda desde a fundação.

 
At 20/04/06, 00:40, Anonymous Anónimo said...

Como animador do blog tambem assina? prefere fazer as suas pressões como tem feito nas nossas reuniões lá do instituto?

Está cá desde a fundação do acordo ortográfico...Prefiro o concelho de Guimarães.

 
At 20/04/06, 00:44, Anonymous Anónimo said...

2 acima.
Quem está a gritar e atacar os vários responsáveis da UM são sempre os mesmos, dira 1 mesmo e 1/uma mesma. Enquanto isto for anonimo vão continuar a escrever...

 
At 20/04/06, 00:46, Anonymous Anónimo said...

somos alunos mas não somos estúpidos...gostei particularmente dos discursos que escreverem para os meus colegas que foram para a RGA. Estavam lá alunos que nem sabiam ler os textos sobre bolonha com aquelas palavras díficeis.

 
At 22/04/06, 00:14, Anonymous Anónimo said...

«O que lá se passa é o faroeste da Rede:insultos, ataques pessoais,injúrias, boatos,citações falsas, denúncias, tudo constitui um caldo cultural que não é novo, porque assenta na tradição nacional da maledicência,mas a que a Rede dá a impunidade do anonimato»
José Pacheco Pereira no jornal "Público" em artigo intitulado «A fauna das caixas dos comentários», no dia 20 de Abril

AGORA NESTE BLOG MODERAM O ANÓNIMOS OU SEJAM SÓ PUBLICAM O QUE QUEREM E CONTROLAM AS OPINIÕES.

 
At 22/04/06, 01:29, Anonymous Anónimo said...

A. Castilho

Sou antigo aluno.

Envergonha-me ver o Blog de um candidato à reitoria desta instituição ser comentado na esmagadora maioria dos casos de forma anónima, isto é por gente medrosa e sem carácter.

Envergonha-me ver o candidato que promove este Blog, permitir isto.

Envergonha-me ver a actual reitoria não reagir...

Envergonha-me não ver a instituição reagir...

e, francamente se é assim, que uma instituição que deveria ser prestigiada e prestigiar, quando atinge 33 anos, discute uma eleição para a reitoria ( quer de um lado quer de outro), acho que está tudo dito.

Para que se saiba eu sou só antigo aluno, não sou Prof. Catedrático, não sou Reitor, e nem candidato a Reitor, nem funcionário, sou um antigo aluno a lamentar o estado ridículo a que chegou a sua Academia.

Dêem-se ao respeito meus Senhores!!respeitem a historia desta instituição, tenham todos vergonha na cara... percebam o ridículo em que estão, todos sem excepção, envolvidos. O mundo não acontece em volta do umbigo nem do actual Reitor nem do candidato a Reitor

A. Castilho ( aluno. nº 5522)

 
At 22/04/06, 21:09, Anonymous Anónimo said...

Caro A.Castilho

Se é verdade que houve alguns posts não apropriados que cá vieram parar, é também verdade que o direito de se comentar anónimamente resulta do facto de muita gente nesta instituição não o poder fazer identificando-se, sob penar de perder o emprego. O que para alguns não será tudo, mas ainda assim quem tem familia para "sustentar" pensa duas vezes...Mas partindo do principio, que correndo o risco de perder emprego, esse mesmo funcionário se identifica, então aí será concerteza perseguido e terá dias muito pouco felizes e uma carreira muito lenta...Quanto a respeitar a história da instituição, concerteza que a todos interessa (ou a maioria) isso não invalida de se dizer as verdades por mais duras que elas sejam e por mais publicas que elas se tornem. A mentira, ocultação, perseguição e ameaças, isso sim não respeita a história da instituição. Se por outro lado aparecem alguns comentários impróprios ou até deslocados e anónimos, tudo isso são consequência do actual clima de repressão que se vive na UM e que só faz lembrar uma ditadura de um qualquer País "subdesenvolvido".
No entanto a si apenas lamento que como antigo aluno não tenha tido a oportunidade de se informar do clima que se vive na Universidade, coisa que poderá confirmar em qualquer entidade reguladora, de fiscaçização ou até policial, pois em muitas delas existem denuncias dos vários abusos de poder da actual Reitoria e sua equipa. Algures em posts anteriores alguem dizia provedoria da justiça, CNPD, tribunais...etc...etc
Concerteza que o mundo não acontece em volta do umbigo nem do actual Reitor nem do candidato Prof. Moisés mas influenciam a vida e história da instituição Universidade do Minho.

Termino fazendo-lhe um apelo, se estiver interessado como aparentemente esta, em preservar a história da Instituição, então faça essa investigação e depois comente de sua própria justiça.

Anónimo
(lamento muito não me identificar)

 
At 22/04/06, 23:09, Anonymous Anónimo said...

E´pura perda de tempo.O senhor que tanto se preocupa com os anónimos sabe bem o que a casa gasta, ou melhor tem gasto ultimamente.É realmente estranho ou até nem tanto, mas ainda não vi um só comentário, mesmo estes "atiradores furtivos" que desminta a triste realidade.

 
At 24/04/06, 22:48, Anonymous Anónimo said...

Engana-se meu caro. O senhor que tanto se preocupa com os anónimos, sou eu, e sou totalmente independente, ao contrario do que quer insinuar.

Devo dizer que apenas emiti o comentário por ser um antigo aluno e por me ter deparado com este espectáculo deplorável de ataques pessoais , a não eleitos, sob anonimato.

Saiba que considero ser legitimo e até fácil atacar a actual Gestão da Reitoria. É fácil porque é fraca na postura. Se não teria promovido um actuação institucional na defesa de um conjunto de pessoas desta instituição, que foram vitimas de ataques pessoais anónimos, sendo que nem sequer são eleitas.

Não é solidária, conforma-se em achar que a eleição, mais do que certa no ambiente colegial, será suficiente para limpar todas as acusações. Esquece-se que só limpa as dos eleitos. Há pessoas atacadas que apenas são funcionários.

È por demais evidente que era fácil atacar a incapacidade actual. No entanto a escolha por o fazer sob forma anónima, e atacando não eleitos, é ainda mais fraca. O anonimato é sempre um acto cobarde, quer queira quer não, e o seu comentário insiste nele.

É um espectáculo lamentável, uma prestigiada e prestigiante Academia, ao atingir os seus 33 anos, ver a Reitoria ser disputada desta forma, por todas as partes envolvidas.

Além disso, alegar perseguições para manter o anonimato, em ambiente de função publica , acredite, da vontade de rir, a quem está no ambiente privado.

Ao contrario do que faz crer não me conhece, por isso não insinue que eu tomo partido por algum dos candidatos. Engana-se, só tomo partido pela Academia, que está consideravelmente acima de toda esta lamentável disputa e de comentários que como o seu, continuam a ser anónimos.

Esta academia merecia muito melhor, meu caro.


A. Castilho

 
At 25/04/06, 02:36, Anonymous Anónimo said...

A. Castilho.O senhor só confirma o que eu escrevi.A sua diatribe moralista tem sentido único, ao invés de se preocupar com o que realmente é grave e está na origem de alguns comportamentos menos próprios, já aqui várias vezes condenados.No comentário anterior ao seu, alguém teve a dignidade de lhe explicar com clareza o que o senhor cândidamente ignora e quer por vontade própria continuar a ignorar.Quanto a isso apenas lhe posso recordar o velho ditado "cego não é só que não vê, é também quem não quer ver".

 
At 25/04/06, 08:58, Anonymous Anónimo said...

Se soubesse da missa a metade....Investigue e deixe lá treta dos anónimos. Já procurou informar-se? se a si as perseguições na função publica lhe fazem rir a mim não, e saiba o senhor, que podem ser bem piores que na privada. E faça um favor, não misture anónimos com anónimos que fazem ataques a pessoais. Para complementar e para que percebe o que se passa, os ataques pessoais que aqui estão são feitos apenas para descridibilizar o Blog...Quando tiver um ideia do que se passa aqui na UM...esperamos pela sua opinião...ou não...

 
At 25/04/06, 15:36, Anonymous Anónimo said...

"cego não é só quem não vê, é também quem não quer LER" basta ler o meu comentário para ver que eu não sou apoiante da actual equipa. Porque é que não o sendo sou tão incomodo?? Será porque apenas gostava de ver a Academia melhor dignificada?

Esta Academia merecia um debate de ideias a sério, focalizado nas opções estratégicas e na competência para as implementar, não o que está a acontecer. Aproximam-se tempos de mudança que necessitam de respostas estratégicas adequadas e de executantes capazes. Deveriam estar-se a discutir as reformas que são fundamentais para manter ou aumentar o posicionamento competitivo . A competitividade é sinónimo de sobrevivência. Era aqui que deveria estar o fulcro da discussão.
Como antigo aluno, gostaria de ver a Academia sempre numa posição competitiva muito relevante. Não encontro confiança em nenhuma parte envolvida nesta campanha, para ser capaz de o entender, quanto mais executar. Que fique isto claro.

Os anónimos confundem-se pela simples razão de serem anónimos, não há uns melhores que outros. Os textos assinados não permitem confusões.

Da forma como os meus comentários criticam, também a actual equipa, é absolutamente obvio que eu sei o que se passa na UM. E deixe que lhe diga, quem nos lê, a mim e a si, não fica com duvidas disso.

Quanto á minha opinião conte sempre com ela, sempre independente, e sempre ...assinada.

( no entanto, para lhe voltar a explicar o mesmo outra vez não. Sabe, eu não sou candidato nem apoiante de qualquer um dos candidatos, não tenho aspirações pessoais de qualquer tipo nesta eleição, e não insistirei em cansar quem nos lê. O que queria dizer está dito e sublinhado, não há ?poeira? que o esconda. Eu sou independente, não vale a pena fazer crer o contrario.)

A. Castilho

 
At 25/04/06, 16:29, Anonymous Anónimo said...

Muito bem Caro A. Castilho, concordo consigo quando diz "debate de ideias a sério, focalizado nas opções estratégicas e na competência para as implementar" o problema é que nesta academia nada se pode debater pois nada é permitido debater se não correr a favor da actual Reitoria...Claro esta que este pequeno pormenor altera todas essas pretensões de debate sérios produtivos e internos (embora ache que a sociedade poderia muito bem participar neles, apoiando e até sugerindo novos caminhos, com a visão independente e livre que tem perante a U.M). Não sendo possível faz-se o que se pode, mas de uma forma livre.
Acho que todos queriamos esse debate livre e se possível que fosse feito internamente mas...Como já foi referido, desde jornais fechados, o facto de os interesses pedagógicos e científicos da nossa Academia se exprimirem tão insuficientemente na assembleia eleitoral. Não fazerem parte dessa assembleia aqueles que representam tais interesses ao mais alto nível de responsabilidade, os Directores dos Departamentos, os Directores dos cursos de graduação e pós-graduação, assim como os Directores dos centros e núcleos de investigação. O facto de os Estatutos da Universidade dispensarem a generalidade dos professores (também dispensavam a generalidade dos funcionários) da afirmação de cidadania académica, que a eleição de um Reitor deve constituir.(como referia o Professor Moisés)...Como se não fosse suficiente tudo isso nem liberdade de expressão existe nesta casa...Ou seja sem voto, sem debate...

E obrigado por continuar a contribuir com as sua opiniões independentes que apesar de tudo estão afastadas da realidade...Não deixam de ser lapalices...inconcretizaveis...infelizmente

 

Enviar um comentário

<< Home