30.5.06

Financiamento e propinas:
em nome do rigor e da inovação

No frente-a-frente desta tarde, tive oportunidade de deixar desenhada uma perspectiva que passará por reduzir marginalmente o valor das propinas, como forma de contrariar o decréscimo da procura dos cursos da UM e de atrair novos estudantes. Na ocasião, o Prof. Guimarães Rodrigues quis criar a ideia de que se tratava de uma mera medida eleitoralista, o que não é nem o meu estilo nem o meu modo de entender o Governo da Universidade.

Porque o debate concluiu logo de imediato, sem que eu tenha podido explicar esta medida, e também a lógica que a informa, gostaria, ainda neste período de esclarecimento, de chamar a atenção para a possibilidade real de um desconto no valor da propina do 1º ano poder significar um aumento das receitas da UM, e não uma redução, visto que favorecerá um crescimento da procura.

Gostaria de convidar os leitores a ler com atenção o texto que sobre esta matéria publica hoje, no Blog de Apoio, a Profªa Margarida Proença e que, em meu entender, ajuda a ver que a matéria que a minha candidatura submete à reflexão da academia constitui uma nova maneira de encarar o financiamento do ensino superior.

Aproveito o ensejo para esclarecer dois outros pontos.

Quis o Prof. Guimarães Rodrigues desmentir uma afirmação minha, segundo a qual a Universidade do Minho estava a infringir a lei, ao não ter adoptado, a partir de 2002, o Plano Oficial de Contabilidade ? Educação. Segundo o candidato, meu opositor, o POC teria sido aplicado em 2004 e 2005. Se assim é, como explicar que ninguém saiba disso? Diria, entretanto, que é bom saber que a Universidade do Minho está a ultimar a implementação desse Plano. Note-se, mesmo assim, que a consolidação das contas exige a sua publicitação, o que ainda não ocorreu.

Merece, finalmente, referência a tentativa, feita pelo meu opositor, de desqualificar a proposta de abertura dos campi até à meia noite, dizendo que isso significaria encargos da ordem do milhão de euros e que uma tal verba teria de ser retirada de outras rubricas. A este propósito, a questão que se pode pôr é esta: onde foi o Prof. Guimarães Rodrigues buscar aquele montante? Não querendo interpretá-lo mal, apenas me resta concluir que se trata de um lapso infeliz.

Moisés de Lemos Martins

29.5.06

Governação, Participação e Gestão Financeira
- situação preocupante na Universidade do Minho

Um estudo feito por Margarida Proença aos relatórios de actividades e a um conjunto de medidas determinadas pela actual Reitoria levam-na a concluir que a Universidade do Minho sofre, desde que a actual equipa entrou em funções, de grave problema de falta de transparência no seu nível de gestão mais elevado. Conclui ainda esta professora catedrática de Economia e integrante da equipa reitoral proposta por Moisés Martins que se torna absolutamente vital cumprir a lei, nomeadamente no que diz respeito à consolidação de contas e a sua certificação por um revisor oficial de contas, à existência de um órgão fiscalizador, assim como à publicitação do relatório de gestão.

Um dos tópicos das conversas que correm na UM é o de que o actual Reitor pode ter tomado medidas discutíveis, mas que é um gestor eficiente. O estudo de Margarida Proença (que pode ser lido na íntegra AQUI) contraria tal ideia feita e sugere que ou este caminho é rapidamente corrigido ou a UM virá a conhecer problemas graves.

Um dos casos mais flagrantes para o qual chama a atenção é o da afectação, em 2006, de uma verba superior a 1,3 milhões de euros para o vector "Qualidade" - que é superior à verba distribuída por todas as escolas da UM juntas - sem que tenham sido consensualizados os critérios de afectação ou conhecidos os júris de avaliação. De resto, dos resultados da aplicação deste mesmo tipo de verbas em 2005 "nada se conhece, nem sequer quais os projectos seleccionados".

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(NB - no último parágrafo, foi corrigido um erro: não se trata de 1,3 milhões de contos mas, evidentemente, de euros)

28.5.06

Guimarães Rodrigues e o UMJornal

Na sessão de esclarecimento que decorreu na sexta-feira, em Azurém, Guimarães Rodrigues disse que o UMJornal passou sempre ao lado da vida cultural da UM, ao lado do dia da UM, das iniciativas e projectos em que a UM estava envolvida. Disse ainda que, «há cerca de um ano ou ano e meio, o jornal adoptou uma linha que se revelou lesiva». Exemplificou dizendo que se queria fazer uma entrevista à equipa reitoral e depois se queria perguntar cá fora às pessoas o que achavam, ou seja, que se quereria «encher algumas páginas com isto».
Assim posta, esta apreciação seria apenas mais um exemplo claro das erradas opções estratégicas do seu mandato, com reflexos importantes na imagem da universidade no exterior.
O UMJornal foi premiado pela prestigiada Society for News Design (ao lado de publicações como o El Pais, O Público ou o Jornal de Notícias), uma das suas reportagens foi recentemente premiada num concurso promovido pelo Governo Civil de Braga (curiosamente, com um tema que hoje mesmo é manchete do Jornal de Notícias) e algumas das suas 'peças' deram origem a artigos em jornais de expansão nacional. O UMJornal - que era distribuído também a todos os directores e editores de órgãos de comunicação social nacionais - era considerado por muitos deles como o melhor jornal universitário do país e o seu modelo foi usado como exemplo para a criação de projectos semelhantes noutras academias.
Mas a questão é grave porque Guimarães Rodrigues decidiu ir mais longe.
O problema - que a partir de agora terá que levar a academia a questionar também o seu carácter - é que Guimarães Rodrigues falseou, perante uma plateia desconhecedora do caso, a história do UMJornal, recorrendo a insinuações que põem em causa a honorabilidade de quem participou no projecto.
O recandidato disse que
o jornal teria um compromisso para angariar publicidade, por forma a fazer face aos custos, mas que «da pouca publicidade que se chegou a ver não houve entrada de dinheiro nas contas do jornal». Além disso, disse que foram apresentadas despesas de deslocação a Lisboa e à Guarda sem que tivessem sido publicadas matérias sobre essas cidades.
Relativamente a estas insinuações, a
candidatura de Moisés Martins está em condições de afirmar que o UMJornal era um centro de custos com gestão administrativa assegurada directamente pela reitoria, via Gabinete de Comunicação e Imagem. Ou seja, a publicidade aparecia no jornal, a despesa era facturada às empresas em questão e as verbas seguiam directamente para a reitoria. Se, em termos de contabilidade, essas verbas não foram integradas no centro de custos correspondente, só Guimarães Rodrigues pode explicar o que aconteceu. As despesas de deslocação em causa terão sido a forma combinada com a reitoria para se efectuarem pagamentos pontuais e esporádicos a alunos-colaboradores. É lamentável que se esteja a recorrer a um procedimento combinado para efeitos de pura chicana eleitoral.
Por último, Guimarães Rodrigues deturpou os momentos finais do UMJornal, confundindo um pedido de declarações ao reitor com um pedido de entrevista e avançando daí para uma fábula que importa também desfazer.
Guimarães Rodrigues não gostou de uma série de conteúdos publicados no jornal, produzidos de acordo com critérios exclusivamente jornalísticos, e argumentando com uma deriva editorial deu indicações ao gabinete de informação para que todos os serviços da universidade entrassem em black-out.
Sendo que se tratava de uma situação de quebra de confiança, nesse mesmo dia o director do UMJornal pediu para conversar com o reitor. Dias depois da conversa, Joaquim Fidalgo apresentou formalmente a demissão.

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27.5.06

Perguntem, que nós publicamos

Ao longo desta semana, tivemos a possibilidade de ler os programas dos candidatos a Reitor e, eventualmente, de os ouvir.
Visto que não vamos poder fazer perguntas no frente-a-frente da próxima segunda-feira, sugerimos que nos enviem uma mensagem com aquilo que gostariam de perguntar, caso estivéssemos num debate normal.
Poderão igualmente enviar comentários sobre tópicos ou sugestões tais como:
  • O que acham das ideias de cada uma das candidaturas?
  • O que aproxima e afasta os projectos de universidade dos candidatos?
  • O que esperam do vencedor das eleições do dia 31?
  • Que pensam do modo como tem decorrido a campanha?
  • Que perguntas gostariam de fazer aos candidatos ?
Daremos aqui conta dessa participação.

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Escola de Enfermagem: afinal em que ficamos?

Se o Prof. António Guimarães Rodrigues voltasse a ser eleito Reitor teria deixado pelo menos uma das escolas da Universidade sem saber o que a espera.
Na apresentação da sua candidatura, esta semana, anunciava - lê-se no Diário do Minho - que a Escola Superior de Enfermagem, que está a pagar actualmente mais de 8.000 euros mensais em aluguer de instalações, poderia vir a instalar-se (ainda que "provisoriamente") no edifício dos Congregados, na Avenida Central (visto que esse espaço irá ficar parcialmente livre com a transferência para Gualtar do Instituto de Estudos da Criança, em Setembro próximo).
Esta notícia deixou perplexo o corpo docente daquela instituição que, além do mais, não terá gostado nada de saber desta perspectiva pela Imprensa.
Acontece que, em declarações que acaba de prestar a um jornal electrónico da Universidade do Porto, Guimarães Rodrigues volta a falar na construção de um edifício para a Escola Superior de Enfermagem.
É muita variação numa semana só.

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26.5.06

Debate de segunda-feira:
AGR impõe silêncio à assembleia

A candidatura do Prof. António Guimarães Rodrigues impôs como condição para o debate de segunda-feira se realizar que a assembleia presente não pode fazer perguntas aos candidatos.

A candidatura do Prof. Moisés Martins manifestou de imediato total discordância com esta posição, tendo-a aceite sob protesto, para não inviabilizar o frente-a-frente. Trata-se de uma forma de menorização da comunidade académica de todo inaceitável. Já não bastava que não pudesse votar: nem sequer pode ir a um debate e solicitar esclarecimentos àqueles que se propõem dirigir a Universidade nos próximos quatro anos.

Os contactos que decorreram hoje entre as duas candidaturas permitiram acordar o nome do moderador do debate: será o Prof. Rui Vieira de Castro, recentemente eleito Vice-Presidente do Conselho Académico. O formato do debate inclui as seguintes regras:

  • Apresentação dos candidatos e das regras do debate, feita pelo moderador (5 min.)
  • Apresentação das ideias e propostas para a Unversidade por parte de cada um dos candidatos, com ordem de intervenção a definir por sorteio (15 minutos cada)
  • Perguntas alternadas aos candidatos feitas pelo moderador (5 minutos para a resposta, podendo haver lugar a uma réplica breve)
  • Declaração final de cada um dos candidatos (5 minutos cada).

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Frente-a-frente entre os candidatos na segunda-feira

Está marcado para a próxima segunda-feira, às 15 horas, no Anfiteatro A1, em Gualtar, um debate em que estarão presentes os dois candidatos a Reitor.
Será o momento de cada um apresentar as suas ideias e propostas e dizer o que pensa das propostas do adversário. O objectivo é, evidentemente, esclarecer a comunidade académica e, em especial, o grupo de eleitores.
Recorde-se que foi esta candidatura a primeira a tomar a iniciativa de convidar a candidatura do Prof. Guimarães Rodrigues para um frente-a-frente, em mensagem dirigida no dia 5 deste mês, ao respectivo mandatário. De resto Moisés Martins fez, então, a proposta de dois debates, um no polo de Braga e outro no de Guimarães.
No processo de negociação dos aspectos implicados neste debate, a candidatura do Prof. Moisés tem defendido o seguinte:
- a moderação do debate por parte de uma personalidade independente, aceite pelas partes e conhecedora dos assuntos da Universidade;
- um tempo para os candidatos apresentarem as suas ideias e propostas;
- a possibilidade de réplica, para assegurar que se trata de um verdadeiro debate
- a participação do público presente com as suas perguntas aos candidatos.

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25.5.06

«Universidade de portas abertas»

Está já a ser distribuído nos campi de Azurém e Gualtar (esta tarde na Escola de Enfermagem e amanhã também no IEC) o boletim informativo da candidatura de Moisés Martins a reitor da Universidade do Minho.


No texto de abertura o candidato escreve:

«Uma Universidade de portas abertas promove uma efectiva cultura da participação no governo e na vida da Universidade. Uma Universidade de portas abertas aponta metas de excelência no ensino e na investigação, lançando desafios para novas artes e novos públicos, convocando novas aprendizagens e novos modelos, e repensando a sua estratégia como universidade europeia, bem implantada na região atlântica do Norte de Portugal e da Galiza, com ligações privilegiadas aos países lusófonos e ibero-americanos.
É uma Universidade de portas abertas a Universidade que franqueie as suas portas às cidades e crie novas dinâmicas de cooperação, com novas possibilidades de sinergias. É, finalmente, uma Universidade de portas abertas a Universidade que paute a sua acção por uma prática rigorosa e transparente de administração.

É este o nosso compromisso para com a Academia, uma Universidade de portas abertas».


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Encontros com docentes e funcionários

Dando continuidade às visitas iniciadas na segunda-feira passada, a candidatura de Moisés Martins convida docentes e funcionários para uma reunião a realizar em cada uma das seguintes escolas:

Hoje, quinta-feira
10h30 - Departamento Autónomo de Arquitectura
14h30 - Escola Superior de Enfermagem
16h30 - Instituto de Educação e Psicologia

Amanhã, sexta-feira
11h00 - Instituto de Ciências Sociais
14h30 - Instituto de Estudos da Criança

24.5.06

«Palavras excessivas e deslocadas»

O Prof. Guimarães Rodrigues procedeu hoje à apresentação do seu programa de candidatura numa sessão a que resolvi assistir por respeito por aqueles que são meus oponentes de ocasião, alguns dos quais, em circunstâncias passadas, foram meus companheiros de equipa ou de trabalho, circunstância que muito me honra e desejo que possa voltar a repetir-se.
A preservação de relações de amizade e de trabalho para além do acto eleitoral é desejável do ponto de vista individual, mas é-o sobretudo do ponto de vista da Universidade, que só terá a ganhar com o facto de serem capazes de trabalhar em conjunto aqueles que por sentido do dever se viram em situação de confrontação de pontos de vista e de planos de acção.
Se há coisa que não divide as duas candidaturas é o empenho dos respectivos membros na construção de uma Universidade que a todos orgulhe.

Vem isto a propósito de palavras que reputo excessivas e deslocadas, proferidas pelo Prof. Guimarães Rodrigues a respeito dos membros da candidatura que se lhe opõe. Considerou o Prof. Guimarães Rodrigues como hipócrita a demarcação feita por aqueles relativamente ao teor das mensagens anónimas colocadas no blogue. Disse também que o esterco se entranha em quem nele chafurda e que permanece; que é bom que tal aconteça porque marca e que eles não passarão.
Ou eu não entendo nada do que o Prof. Guimarães Rodrigues quis dizer ou ele disse, de facto, que os que tiveram a ousadia de se lhe opor estão marcados e que ele cá estará para lhes pedir a devida conta. Pessoalmente penso que esta postura dificulta sobremaneira uma possível colaboração futura, o que muito me penaliza.

Queixou-se o Prof. Guimarães Rodrigues e mais membros da sua equipa de ter sido levada para fora da academia, pela candidatura oposta, o debate, prejudicando a imagem da Universidade. Por muita simpatia que tal posição possa merecer, a verdade é que o debate livre está inviabilizado dentro da Universidade, pelo facto de os canais de comunicação serem moderados e de serem muito questionáveis a imparcialidade e os critérios dos respectivos moderadores. Assim, tenha paciência Prof. Guimarães Rodrigues, mas quem quer estar seguro de poder exprimir uma opinião não censurada vê-se obrigado a recorrer a meios externos à Universidade.
Que as coisas tenham chegado a este ponto é lamentável mas é um facto.

Não me compete a mim pronunciar sobre outros aspectos da sessão mas este atingiu-me particularmente, magoou-me e mais que tudo decepcionou-me; supunha que tinha um conhecimento mais profundo do Prof. Guimarães Rodrigues e que na pessoa que eu conhecia não cabia um procedimento como o de hoje.
Tenho alguma esperança de que depois de 31 de Maio possa tudo ser classificado como excessos de campanha, desculpado e esquecido; oxalá seja possível.

José Borges de Almeida
(Proposto para Vice-Reitor com a responsabilidade da investigação científica e tecnológica. Professor Catedrático da Escola da Ciências)


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Em nome do rigor

A sessão de apresentação do programa de candidatura do Prof. Guimarães Rodrigues foi marcada por um tom impróprio (facto que se comenta no post seguinte) e pela apresentação de uma série de factos sem qualquer correspondência com a realidade.
A saber:

O Prof. Guimarães Rodrigues disse que a candidatura de Moisés Martins:

- arregimentou os estudantes do grupo AGIR

- tentou manipular uma RGA

- tentou encontrar vias de comunicação para blogs com mensagens mentirosas

- passou mensagens para o governo e para estruturas sindicais

As afirmações do Prof. Guimarães Rodrigues são falsas.

O signatário da candidatura do Prof. Guimarães Rodrigues, Prof. Luis Filipe Lobo Fernandes, mostrando-se desgostoso com a discussão em «jornais de paróquia» das questões internas da universidade, disse ter sido convidado para ser mandatário da outra candidatura.

A proclamação do Prof. Luis Filipe Fernandes é falsa.

Esta candidatura não aceita que a campanha em curso se transforme numa campanha de mentira, difamação e insinuações.

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Visitas às escolas: o debate a acontecer

Um dos aspectos da presente campanha eleitoral que está a suscitar comentários na comunidade académica é o facto de a candidatura de António Guimarães Rodrigues não ir, desta vez, dialogar com cada uma das escolas da Universidade, ao contrário daquilo que fez na campanha de há quatro anos.
Isso mesmo tem sido comentado com membros desta candidatura, nas reuniões que, ao longo desta semana, têm estado a decorrer em cada uma das escolas e institutos e que se têm revelado como momentos fulcrais de tomada da palavra por parte de todos os que o desejam.
Permitam que destaquemos, neste quadro, o encontro com a Escola de Ciências da Saúde, que, além de ter sido, até agora, o mais participado de todos, foi um tempo de debate que, tal como aconteceu no Instituto de Letras e Ciências Humanas e nas escolas de Ciências, de Economia e Gestão e de Direito, muito contribuiu para o conhecimento partilhado sobre a Universidade a que pertencemos.
Hoje, da parte da manhã, é a vez da Escola de Engenharia, a maior de todas, entre as 11 que compõem a UM.
À tarde, não organizamos qualquer acto público, por respeito para com a iniciativa da candidatura oponente.

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No "Público" de hoje

A crise aberta na Comissão Eleitoral para Reitor da Universidade do Minho é objecto de uma notícia, publicada hoje na secção de Sociedade do diário "Público".
Nela se dá conta que o que até ontem foi o Presidente daquele órgão "foi afastado por ser candidato numa das listas em contenda para a reitoria".

Ler a notícia completa AQUI.

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23.5.06

Dois apoiantes de Guimarães Rodrigues
impedidos de integrar Comissão Eleitoral

Aquele que era, até agora, o presidente da Comissão Eleitoral, designado pelo actual Reitor e recandidato, António Guimarães Rodrigues, foi hoje declarado impedido de continuar em funções, na sequência de um parecer nesse sentido emitido pela Assessoria Jurídica da Universidade do Minho.
Na mesma ocasião, foi igualmente declarado o impedimento do secretário da Comissão e presidente da Associação de Estudantes da UM, por ser subscritor da recandidatura do actual Reitor.
Para informação da comunidade académica, transcreve-se a parte de conclusões do Parecer da Assessoria Jurídica:

"1. A composição da Comissão Eleitoral para a Eleição do Reitor da Universidade do Minho não assegura, preventivamente, os princípios da imparcialidade (artº 266º, nº 2 da Constituição da República Portuguesa) e da igualdade de oportunidades e de tratamento de candidatura (artº 8º do Regulamento anexo à Circular nº 21/92 e artº 40º do Decreto-Lei nº 781-A/76, de 28 de Outubro).

2. Atenta a unidade e o espírito do sistema jurídico, os professores que integram a equipa associada a uma candidatura (como Vice-Reitores), bem como os subscritores de qualquer candidatura, não podem ser membros da Comissão Eleitoral, à qual compete verificar, coordenar e fiscalizar as acções inerentes ao acto eleitoral.

3. O incidente procedimental do impedimento, apresentado tempestivamente pelo Mandatário da propositura do Professor Moisés Martins tem de ser apreciado e decidido pela Comissão Eleitoral, sem intervenção do Presidente (e do Estudante).

4. Os actos praticados pela Comissão Eleitoral após ter sido suscitado o impedimento e com a intervenção dos membros 'arguidos' como impedidos são inválidos.

5. Caso a Comissão Eleitoral decida declarar o impedimento, funcionará sem o(s) membros(s) impedido(s).

6. A Comissão Eleitoral, com a sua nova constituição, terá de decidir sobre todos os assuntos que lhe estão cometidos tendo em vista o processo eleitoral".

Convocada a Comissão Eleitoral extraordinariamente para hoje à tarde, para avaliar a situação decorrente das conclusões deste Parecer, logo no início o Prof. Leandro Almeida e o estudante Roque Teixeira declararam ir ausentar-se, acatando as recomendações da Assessoria Jurídica.
Seguidamente, os membros restantes da Comissão acordaram declarar o impedimento dos dois membros, após o que elegeram o novo presidente e revalidaram as decisões tomadas na reunião anterior.

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Barreto Nunes
eleito presidente da Comissão Eleitoral

A Comissão Eleitoral que coordena o processo conducente à eleição do próximo Reitor da Universidade do Minho decidiu hoje eleger o Dr. Henrique Barreto Nunes presidente da Comissão Eleitoral.
A decisão surge na sequência do impedimento declarado pela Comissão Eleitoral relativamente ao presidente cessante, Leandro Almeida, que havia sido recentemente nomeado pelo actual reitor e recandidato António Gumarães Rodrigues.

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«Centralidade académica
com centralidade nas pessoas
»

A crise de participação na Universidade do Minho não será coisa nova; os últimos quatro anos apenas terão acentuado traços de uma cultura institucional que sobrevaloriza o poder da hierarquia, como um valor em si mesmo, em detrimento do pensamento, da liberdade de expressão e da participação inteligente na vida académica - esta é uma das ideias que defende o Prof. Joaquim Sá (IEC) num texto que se transcreve por inteiro no blog de apoio (AQUI).
Aquele académico refere que «é muito grande a probabilidade de uma instituição ser arrastado para um beco sem saída quando, numa situação de crise, prescinde de pensar o seu destino como comunidade, ou a isso é obrigado pela inexistência de mecanismos de expressão da consciência colectiva» e defende que «o debate não é um capricho ou uma perda de tempo de quem tem um especial gosto pela tagarelice. O debate é uma exigência de clarificação das grandes opções estratégicas da UM (Departamentos, Escolas, Centros de Investigação), uma exigência de compromisso de todos na prossecução das suas metas e uma exigência de que somos sujeitos motivados e empenhados nas acções quotidianas e não meros objectos de uma engrenagem asfixiante».

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22.5.06

Tão perto...e tão longe

A Universidade de Santiago de Compostela (USC) terminou há cerca de duas semanas o processo de escolha de um novo reitor.
As semelhanças com o que por cá acontece esgotam-se, porém, nisto - a proximidade temporal e geográfica.
Em Santiago, o espaço informativo preparado pela comissão eleitoral tinha ligações para os sites dos dois candidatos e informações muito detalhadas sobre todo o processo - que, por sinal, consiste numa votação universal com resultados ponderados por grupo (alunos, funcionários e docentes).
Além disso, ambos os candidatos estiveram empenhados num contacto directo e informal com os elementos da comunidade (também através de blogs) e ambos aceitaram participar em quatro debates - dois em ambiente académico e outros dois em órgãos de comunicação social (rádio e televisão).

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Calendário dos encontros da candidatura
com os professores e funcionários das escolas

Dia 22, segunda-feira
11h00 - Instituto de Letras e Ciências Humanas
14h30 - Escola de Ciências
16h30 - Escola de Economia e Gestão

Dia 23, terça-feira
12h00 - Escola de Ciências da Saúde
16h30 - Escola de Direito

Dia 24, quarta-feira
10h30 - Escola de Engenharia

Dia 25, quinta-feira
10h30 - Departamento Autónomo de Arquitectura
14h30 - Escola Superior de Enfermagem
16h30 - Instituto de Educação e Psicologia

Dia 26, sexta-feira
11h00 - Instituto de Ciências Sociais
14h30 - Instituto de Estudos da Criança

20.5.06

Requerimento
sobre a composição da Comissão Eleitoral

Na sequência de dúvidas que neste blogue foram expressas nas últimas semanas sobre a composição da Comissão Eleitoral e em nome dos superiores interesses da Universidade, esta candidatura entendeu dever suscitar a questão, logo no início da reunião daquela Comissão, que ocorreu na passada quarta-feira.
É o seguinte o teor do requerimento então apresentado:

À Comissão Eleitoral,

Entende a candidatura à eleição para Reitor da Universidade do Minho apresentada pelo Prof. Doutor Moisés de Lemos Martins que a Comissão Eleitoral se deve pautar por princípios de imparcialidade e de igualdade de oportunidades.
Constata-se que quer o Presidente da Comissão, Prof. Doutor Leandro Almeida, quer o membro da mesma Comissão Roque Teixeira integram, respectivamente, a equipa reitoral e a lista de subscritores da candidatura do Prof. Doutor António Guimarães Rodrigues.
Não está, evidentemente, em questão, um juízo sobre a probidade pessoal de cada uma das pessoas em causa. Mas não parece nem ética nem juridicamente aceitável que quem tem interesse pessoal no processo eleitoral possa integrar um órgão que deve cuidar de conduzir esse processo com equidistância e imparcialidade. As ponderações e decisões passíveis de serem tomadas no decurso do processo eleitoral não se compaginam com uma Comissão Eleitoral integrada por membros que são, a um tempo, juiz e parte.
A Universidade do Minho cuidou de salvaguardar estes valores em regulamentos internos como é o caso do Regulamento Eleitoral da própria Assembleia da Universidade (circular RT-21/92), que, além de consagrar o princípio da «igualdade de oportunidade e de tratamento de candidatura», estabelece que a Comissão Eleitoral será constituída pelo presidente e por um representante de cada um dos corpos «que não seja candidato ou subscritor de qualquer lista» (art. 8º, 1).
O Código do Procedimento Administrativo contém igualmente matéria atinente a este tipo de situações, em particular no art. 44º, que impõe que «nenhum titular de órgão ou agente da Administração Pública pode intervir em procedimento administrativo ou em acto ou contrato de direito público ou privado da Administração Púbica nos seguintes casos: a) quando nele tenha interesse, por si, como representante ou como gestor de negócios de outra pessoa».
Tendo em conta os factos referidos, venho, em nome da Candidatura do Prof. Doutor Moisés de Lemos Martins, requerer a apreciação da situação criada e a tomada das decisões que a lei exige.

Braga e Universidade do Minho, 17 de Maio de 2006

O mandatário.


Na sequência da apreciação feita, foi na ocasião decidido submeter, com carácter de urgência, o assunto à Assessoria Jurídica.
Desde quarta-feira, dia 17, ao fim da manhã, a Candidatura aguarda uma resposta.
Manteremos a comunidade académica permanentemente informada.

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Where is the Life we have lost in living? *

O manifesto de campanha que Moisés Martins apresentou à Academia dizia a dado passo:

«A única excelência de uma grande Universidade é a excelência dos seus alunos, docentes e funcionários (técnicos e administrativos), e também a excelência dos seus projectos pedagógicos e científicos».

Estas são algumas das razões para nos sentirmos todos - alunos, funcionários e docentes - orgulhosos da comunidade a que pertencemos:

  • A UM tem 72% de docentes doutorados
  • A UM tem 75% dos seus doutorados integrados em Unidades com Muito Bom ou Excelente
  • A UM é a Universidade europeia que tem o maior número de coordenações de projectos Alfa
  • Em cada sete estudantes da UM, um é estudante de pós-graduação
  • Só três universidades europeias conjugam o ECTS Label e o Diploma Supplement Label e a UM é uma delas
  • A taxa de sucesso escolar na UM é de 77 por cento
  • Perto de 100 teses de Doutoramento e 400 de Mestrado aprovadas anualmente fazem da UM a mais dinâmica do país
  • A UM está presente em 62 projectos internacionais, sendo que em oito deles assume a coordenação
  • A UM é, no universo nacional, a que tem maior percentagem de participação em Centros de Excelência
  • O ranking dos Campeonatos Nacionais Universitários da Federação Académica do Desporto Universitário é liderado pela Associação Académica da UM
  • A taxa de cobertura de vagas da UM foi, em 2005, a terceira maior do país
  • A UM lidera em Portugal nos Projectos de Inovação com a Indústria
  • A UM é pivot de quatro institutos internacionais - Centro de Computação Gráfica, Instituto Confúcio, Instituto Europeu de Engenharia de Tecidos e Instituto Ibérico de Investigação - o que a torna caso único no país
  • Cerca de 32 por cento dos alunos praticam desporto, dando à UM a liderança em termos nacionais


Este é o nosso património comum.
A candidatura de Moisés Martins não se apropriará do que a todos pertence e não confundirá a grandeza que somos com a liderança que temos.
Esta candidatura apresenta à Academia projectos para os próximos quatro anos.


* A Epígrafe completa de T. S. Eliot, extraída do volume 'The Rock', é a seguinte:
«Where is the Life we have lost in living? Where is the wisdom we have lost in knowledge? Where is the knowledge we have lost in information?» (tradução: Onde está a vida que perdemos vivendo? Onde está a sabedoria que perdemos com o conhecimento? Onde está o conhecimento que perdemos com a informação?)

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19.5.06

Começou a campanha eleitoral

Uma ida ao Largo do Paço para contactar com os funcionários dos vários serviços centrais da Reitoria, assim como da Biblioteca Pública e Arquivo, constitui o primeiro acto da campanha de debate e esclarecimento da candidatura de Moisés Martins a Reitor da Universidade do Minho.
Depois de ontem ter feito a apresentação pública do seu programa de acção, o candidato aproveita para distribuir, a partir de hoje, esse documento de referência por toda a Universidade.
Neste momento, o programa está igualmente a chegar a todas as escolas e serviços, enquanto que a Comissão Eleitoral o fará chegar a cada um dos membros da Assembleia (que são, ao fim e ao cabo, aqueles que decidem a eleição).

A partir de segunda-feira, Moisés Martins e a sua equipa iniciam um ciclo de visita a cada uma das escolas da Universidade, para reunirem e debaterem as suas propostas com professores e funcionários.
A primeira será o Instituto de Letras e Ciências Humanas, às 11 horas.
Todos estão convidados.

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18.5.06

Programa da candidatura disponível online

"Excelência e participação" - são estes os conceitos-chave que resumem o "Programa para a Reitoria da Universidade do Minho 2006-2010" hoje apresentado por Moisés de Lemos Martins.
O documento, que será distribuído em formato papel, encontra-se igualmente disponível na Internet, onde pode ser lido e de onde pode ser igualmente descarregado.
Neste blogue, iremos sublinhando, ao longo dos próximos dias, algumas das linhas e das medidas mais emblemáticas desta candidatura.

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Entrevista à RUM

Pretendendo acompanhar as eleições para a Reitoria da UM, a RUM (Rádio Universitária do Minho) transmite hoje, às 19h00, uma entrevista com Moisés Martins. A emissão pode ser ouvida em directo do site da RUM ou na frequência 97.5 FM.

Apresentação do Programa

Uma vez confirmada, pela Comissão Eleitoral, a aceitação das duas proposituras - através de mensagem de e-mail enviada esta manhã para a UM-Net com origem no endereço do Senado - inicia-se o período formal de debate e discussão de projectos e estratégias.
Esta candidatura escolheu o dia de hoje para apresentar o seu programa em sessão aberta a toda a comunidade académica, às 15h00, na sala 102 do CP2, em Gualtar - um programa para uma universidade de excelência e participação, uma universidade transparente, uma universidade que se faz forte com a voz de todos.

17.5.06

Amanhã, às 15 horas, no CPII: sessão aberta para apresentar o programa de acção

O candidato a Reitor Moisés Martins convida toda a academia a estar presente amanhã, quinta-feira, dia 18, às 15 horas, na Sala 102 do Complexo Pedagógico II, numa sessão destinada a apresentar o programa de acção.
Moisés Martins dirigiu aos membros da Assembleia um convite especial para estarem presentes nesta iniciativa, que constitui uma oportunidade para conhecer melhor as ideias com que se apresenta e as propostas com que se compromete, juntamente com a sua Equipa de Vice-Reitores e Pró-Reitores.
"Entendo que é com tais momentos de debate e de esclarecimento que o voto do próximo dia 31 adquire sentido e alcance", observa Moisés Martins no texto do convite.
Depois de considerar que a eleição do Reitor da nossa Universidade "constitui um momento alto para a comunidade académica, pela oportunidade que dá a todos de debater a situação actual e os projectos de futuro da nossa instituição", o candidato esclarece:
"Tenho-me pronunciado por um processo de eleição do Reitor que, não podendo,por ora, ser de participação universal, seja, contudo assente num colégio eleitoral mais representativo da comunidade universitária. Tal posição não põe minimamente em causa a legitimidade do actual colégio de eleitores. Mas representa um compromisso de tudo fazer para, no mais curto espaço de tempo, tomar as adequadas iniciativas para que se altere o actual estado de coisas".
Este é, de resto, um dos pontos que Moisés Martins irá apresentar na sessão de amanhã, na qual todos os participantes terão acesso, em primeira mão, ao texto do programa.

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16.5.06

Formalizada a candidatura de Moisés Martins

Foi hoje formalmente entregue ao Presidente da Mesa da Assembleia da Universidade a candidatura de Moisés Martins a Reitor.
Do dossier consta a lista de subscritores da propositura, apresentados por ordem alfabética; a declaração de aceitação do candidato; o seu programa de acção; a equipa reitoral proposta; e uma nota biográfica do candidato e dos membros da sua equipa.
A decisão de Moisés Martins de se candidatar colheu, até este momento, uma grande receptividade na comunidade universitária. Essa adesão e os múltiplos sinais de entusiasmo e de esperança que têm chegado à candidatura constituem um sinal indesmentível de que o significado da candidatura foi compreendido.
Está prestes a iniciar-se a campanha eleitoral. É ainda tempo de reforçar este movimento, lendo e discutindo o programa que vai começar a ser distribuído, subscrevendo a lista de apoiantes e participando nas iniciativas que até ao dia 29 terão lugar. Este blogue será um permanente espaço de informação que se abre igualmente ao comentário e ao debate. Todos são convidados a dizer de sua justiça, contribuindo para que ganhe força um projecto de universidade feito de excelência e participação.

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15.5.06

É oportuno repensar o modelo matricial da UM, defende a catedrática Isabel Ferreira

Trinta anos de vigência do modelo matricial que distingue a malha dos cursos e a malha dos recursos, é chegada a altura de repensar o modo como a Universidade do Minho hoje se estrutura. A sugestão é apresentada pela Prof. Doutora Isabel Calado Ferreira, catedrática da Escola de Ciências da UM. Com uma longa experiência, nomeadamente na condução do Conselho Académico, esta docente aponta os "temas centrais" que devem ser objecto desta revisitação do modelo estruturante da Universidade do Minho, os quais, do seu ponto de vista, são "a autonomia das escolas e a articulação da gestão dos projectos com a gestão dos recursos".
Para Isabel Ferreira seria "desejável a clarificação da missão dos Conselhos e Direcções de Cursos enquanto estruturas responsáveis pela gestão corrente dos projectos de ensino e remeter para as Escolas a responsabilidade de liderar os processos de alteração/reestruturação/criação de cursos, através de Comissões ad hoc, das quais fariam parte integrante Presidentes de Conselhos de Cursos/Directores de Cursos".
Centrando-se nas escolas, esta catedrática considera que, presentemente, uma porção significativa das competências (em boa parte administrativas) exercidas pelas respectivas presidências, "são-no por delegação do único órgão unipessoal da instituição, o Reitor, entidade para onde convergem múltiplas competências e poderes".
"As escolas, com limitada autonomia administrativa e financeira, são actualmente gigantescas caixas de correio de todos os documentos que exigem processamento administrativo e que seguem um roteiro profundamente burocratizado e que propicia a desresponsabilização", nota, a terminar, Isabel Ferreira.

Para ler o texto completo, clicar AQUI.

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14.5.06

Moisés Martins
na primeira noite do Enterro da Gata

Moisés Martins, acompanhado por um grupo de alunos seus apoiantes e pelo designado Pró-Reitor para os Estudantes, Pedro Oliveira, marcou presença na primeira noite do Gatódromo.


Na sua passagem pelo recinto da animada festa maior da academia minhota, o candidato a Reitor conversou com muitos alunos que fizeram questão de o interpelar.
"Só não tive tempo de falar com o Abrunhosa", ironizou Moisés Martins no final de uma noite longa.

Mais fotos AQUI.

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12.5.06

Comentário: "Não me sinto representado"

Os comentários continuam, sem o "ruído" das semanas passadas. Iremos dando conta deles aqui. O primeiro vem do Prof. Mário LIma, do Departamento de Engenharia Mecânica e diz o seguinte:

"Em mensagem anterior fiz algumas considerações sobre o modelo actual de eleição do Reitor. Nela foi afirmado que o corpo dos 'representantes', sendo apenas formalmente legítimo, não nos pode representar para uma missão de contornos desconhecidos à data da sua 'eleição'. Reafirmo, aqui e agora, de novo, que, pessoalmente, não me sinto representado por ninguém para esta missão!
No dia 4 de Maio, teve lugar no pólo de Azurém uma sessão de campanha da candidatura a Reitor de Moisés Martins a que assisti. Da mesma forma, espero poder comparecer às de outros candidatos quando aqui ocorrerem. Durante a sessão olhei em volta. Não sendo eu eleitor, como a grande maioria dos docentes, funcionários e alunos, esperava, isso sim, ver um anfiteatro repleto de 'representantes', ávidos de informação e esclarecimento, para assim poderem formular um opinião fundamentada e fazer uma opção consciente. Mas não; reconheci uns quatro no total (que me perdoem se me escapou algum), um deles o próprio candidato...
Ou se reservam para a campanha que se aproxima, ou já estarão esclarecidos. Há contudo uma outra possível explicação para essa ausência: irão provavelmente auscultar, na devida altura, e por processos certamente convenientes, os corpos que representam, para então decidir a opção a tomar no silêncio da cabina de voto...
Saudações,
Mário Lima"

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Debate com os alunos

O encontro de Moisés Martins com os estudantes, que teve lugar na tarde de ontem, no Campus de Gualtar, foi marcado por questões em torno do Processo de Bolonha.
Num debate muito vivo, Moisés Martins e outros elementos da sua equipa, como o designado Pró-Reitor para os Estudantes, Pedro Oliveira, e o designado Vice-Reitor no Campus de Azurém, António Pouzada, esclareceram as questões que lhes foram sendo apresentadas, nomeadamente as que se prendiam com a forma como a Universidade do Minho discutiu e planeou (ou não) a abordagem a este tema.

Fotos do debate AQUI.

Moisés Martins em discurso directo:

"Não tenho problema nenhum em aceitar ideias melhores do que as minhas. Já não aceito que me imponham algo que não foi sequer explicado e discutido"

"Esta candidatura entende que os campi precisam de ter vida para além das aulas e que os alunos devem estar no centro das iniciativas que promovam essa nova cultura de comunidade"


Já à noite, conforme anunciado, o candidato esteve disponível para continuar a discussão via MSN Messenger. A 'sessão' começou às 21h30 e, dado o ritmo da conversa, prolongou-se até perto das 23h00.
Na sua despedida - e respondendo a uma interpelação de um participante - Moisés Martins disse estar disponível para todos os debates com o Prof. Guimarães Rodrigues.

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11.5.06

"Eleições na UM (Parte II)"

Sob o título em epígrafe, publica hoje o Jornal de Notícias, na sua edição Minho, uma coluna de opinião de Francisco Teixeira, que constitui uma surpreendente defesa da candidatura de Moisés Martins (sem que o candidato conheça sequer o autor da prosa).
Do texto, que se encontra na edição online do JN, destacam-se os últimos parágrafos:
"Com tudo a mudar à sua volta, a UM, se quiser continuar a ser uma Universidade Nova, tem que intensificar, na verdade iniciar, o debate académico, praticamente extinto na UM, para além dos períodos eleitorais. No entanto, para isso, as energias pessoais e organizacionais têm que se libertar e o Largo do Paço deixar de se definir, pela prática, como um buraco negro que engole toda a energia disponível".
Ao contrário do que, segundo o autor se passa com a candidatura de Moisés Martins, "Guimarães Rodrigues, no seu programa e nas entrevistas conhecidas, parece ater-se a um desbotado minimalismo programático e gestionário, como se fosse mais seguro não arriscar aquilo que tem como certo. Acontece que, pese embora o tacticismo manifesto da sua postura, está aí a sua fragilidade. Já que esse confgrangedor e conservador silêncio parece atestar a ideia de que com ele tudo continuará na mesma, mesmo quando tanto, à sua volta, deixou de ser igual, a necessitar urgentemente de ser pensado"

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Moisés Martins no Messenger hoje à noite

O candidato Moisés Martins prolonga no MSN Messenger o encontro de hoje à tarde com os estudantes. Assim, à noite, entre as 21.30 e as 22.30, estará disponível para, via Messenger (moises.uminho@gmail.com), responder e comentar as questões que os estudantes (mas também docentes e funcionários) entenderem colocar-lhe.

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10.5.06

Alunos denunciam "falta de liberdade"

Sob o título em epígrafe publicou hoje o Jornal de Notícias o seguinte texto:

"Um grupo de estudantes da Universidade do Minho (AGIR), 'descontentes com o marasmo social e acrítico presente na academia, prejudicando a defesa dos seus direitos essenciais que constantemente têm sido atacados nos últimos anos', deram, ontem, uma conferência de Imprensa para denunciar o status quo vivido na academia, a começar pela 'falta de liberdade de expressão'. (...)"

(Para continuar a ler, clicar AQUI)

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Bolonha - Debate com os alunos

É já amanhã, quinta-feira, pelas 16h00, no Anfiteatro 2102 do Complexo Pedagógico 2, em Gualtar, que tem lugar o debate com os alunos promovido pela campanha de Moisés Martins a Reitor.
O tema de partida será o Processo de Bolonha, mas o candidato está disponível para discutir outros assuntos considerados relevantes no decurso da sessão.
Moisés Martins far-se-á acompanhar neste encontro por Pedro Oliveira, o proposto pró-reitor para os Estudantes, e por outros elementos da sua equipa.


Um convite à participação neste debate foi endereçado à Associação Académica (cujo presidente já indicou que se fará representar), aos dirigentes de estruturas associativas ligadas aos cursos e aos delegados dos estudantes nas comissões e conselhos de curso, mas ele alarga-se, naturalmente, a todos os estudantes da Universidade do Minho e a funcionários e docentes.

Endereço para comentário: moises.comentario@gmail.com

Em nome do debate de ideias

1.
A abertura da possibilidade de comentar as mensagens colocadas neste blogue teve por objectivo debater a situação e os problemas da Universidade, bem como contribuir para a procura de soluções de futuro.

2.
Os comentários não foram, até agora, objecto de selecção prévia, por parte dos administradores do blogue.

3.
Ao longo das últimas semanas, tem vindo a crescer o número de leitores e de comentários. Verifica-se, porém, que o anonimato se tornou a regra, quase sem excepção, o que não deixa de ser estranho e sintomático, numa instituição que deveria pautar-se pelo debate livre e responsável.

4.
Mais grave: a zona de comentários foi, em parte, aproveitada para acusações individuais, ajustes de contas e despropósitos, obrigando, em ritmo crescente, os administradores a apagar textos impróprios para o debate académico, de cujo conteúdo esta candidatura se demarca.

5.
Tendo presente que o contexto de campanha eleitoral, que dentro de dias formalmente se inicia, é susceptível de agravar os comportamentos incorrectos que, sob a capa do anonimato, se têm manifestado, a candidatura entende dever tomar as seguintes medidas:

- criar um sistema de comentários a enviar por e-mail à candidatura, através de um endereço indicado no final de cada mensagem;

- editar esses comentários no corpo principal do blogue, desde que incorporem matéria relevante para o debate dos assuntos da Universidade;

- suspender a funcionalidade dos comentários do Blogger;

6.
Estamos todos a aprender a comunicar e a debater. Como temos visto, o caminho, nesta aprendizagem, é ainda longo. Esta candidatura quer percorrê-lo com todo o empenho e, desde logo, com todos aqueles que têm participado neste blogue, no espírito para que ele foi criado. Mas não pode dar cobertura a abusos e jogadas daqueles que se aproveitam de um espaço que deveria ser utilizado com elevação.

Endereço para comentários: moises.comentario@gmail.com

9.5.06

Dificuldades

O funcionamento deste blogue registou lentidão desde o fim da manhã até ao fim da tarde de hoje, nomeadamente a partir do campus de Gualtar. Vários leitores se queixaram de que tiveram dificuldades de acesso. Esperemos que tenha sido um problema pontual.

Abrir os campi às cidades de Braga e Guimarães

"A universidade estará mais próxima da vida das cidades se abrir os seus espaços ao público. Ao mesmo tempo, a universidade integra-se nos espaços da cidade e participa". A afirmação é do actor e docente da UM José Miguel Braga, que reflecte sobre um dos motes desta candidatura de dar outra vida aos campi de Gualtar e de Azurém, abrindo-os mais às instituições de Braga e Guimarães.
"Os campi universitários - observa o actor - precisam da cultura viva, do debate e das reuniões, das teses e dos ensaios, das invenções e dos colóquios, de prémios e de cerimónias, das revistas... Precisam das tunas, do coro e do coral, do cineclube, dos concertos, dos recitais, do teatro universitário e da rádio universitária, dos jornais da universidade, de festas... E também do cinema ao ar livre, no Verão, das visitas das escolas, das performances. E de um espaço digno para espectáculos".
José Miguel Braga entende que "a Universidade é uma casa da cidadania". Por isso, será vantajoso que procure "facilitar de imediato a utilização dos anfiteatros para efeito de ensaio e de acontecimento público, estudar e diligenciar para que se encontrem também espaços ao ar livre" e "planear a utilidade pública de alguns espaços dos campi durante o período nocturno, em horário a definir. "

(Para ler o texto completo do autor, clicar AQUI)

8.5.06

"Anónimos e outros"

A possibilidade de comentários anónimos aberta no "blog" desta candidatura pode dar a impressão errónea de que os membros da equipa se revêem na multiplicidade de opiniões expressas, exceptuando naturalmente aquelas que foram entretanto retiradas.
De facto não é assim e pessoalmente desejo dessolidarizar-me de tudo quanto é afirmado ou expresso em comentários sob a capa de anónimo, vão esses comentários em que sentido forem.

Devo dizer que respeito profundamente todos os membros da actual equipa reitoral, aos quais me ligam laços de estima pessoal e de trabalho passado; julgo saber que o respeito é mútuo e desejo preservar essa relação sem beliscadelas provenientes do presente confronto eleitoral.
Na troca de pontos de vista que nos levará ao dia 31 de Maio procurarei salientar as minhas propostas, que aparecem reflectidas no programa de candidatura, mais do que as críticas à presente equipa; mas quando tiver que criticar fá-lo-ei com a maior elevação e respeito, em textos sempre assinados.

A principal razão que me levou a aceitar o convite do Prof. Moisés foi a minha convicção de que a Universidade tem a ganhar com a alternância de reitores com formação diversa, por forma a equilibrar todas as vertentes do seu desenvolvimento, o que considero indispensável para que uma universidade represente o conhecimento universal. O último reitor que tivemos com formação humanista foi o Prof. Lúcio Craveiro da Silva e, reconhecendo a valiosa obra executada pelos reitores que se lhe seguiram, estou convicto de que é já bem a hora de a tecnocracia ceder um pouco o lugar ao humanismo. E note-se que eu tenho uma formação de engenheiro e devo ser incluído no lote dos tecnocratas.

Naturalmente que as minhas propostas diferem da prática da actual equipa, o que é de esperar e não significa menosprezo pelo seu trabalho. Respeito tudo quanto foi feito, que acredito ser o resultado de profunda dedicação das várias equipas reitorais.
Move-me a vontade de construir sobre a obra já feita e não a de construir a partir do nada sobre escombros de uma demolição. Em qualquer caso e seja quem for o vencedor das eleições, julgo que o debate que se vai fazer durante as próximas semanas vai deixar enriquecida toda a academia e não deixará de influenciar a futura governação.

José Borges de Almeida

Bolonha - Debate com os alunos

Dando seguimento à ideia que fundamenta esta candidatura - a de retomar, de forma participada, a centralidade académica - Moisés Martins anunciou a intenção de organizar, na próxima quinta-feira, dia 11 de Maio - 16h00, Anfiteatro 2102, Complexo Pedagógico 2, Gualtar - um debate com os alunos.
O tema de partida será o Processo de Bolonha, mas o candidato está disponível para discutir outros assuntos considerados relevantes no decurso da sessão.
Moisés Martins far-se-á acompanhar neste encontro por Pedro Oliveira, o proposto pró-reitor para os Estudantes, e por outros elementos da sua equipa.
Um convite à participação neste debate foi endereçado à Associação Acedémica, aos dirigentes de estruturas associativas ligadas aos cursos e aos delegados dos estudantes nas comissões e conselhos de curso, mas ele alarga-se, naturalmente, a todos os estudantes da Universidade do Minho e a funcionários e docentes.

7.5.06

Desafios de Bolonha na UM
- algumas reflexões de Alberto Proença

O processo de Bolonha e o modo como ele foi, até agora, conduzido na Universidade do Minho constitui um dos pontos em que a candidatura de Moisés de Lemos Martins se distancia da orientação seguida pelo actual Reitor.
Alberto Proença, professor catedrático da Escola de Engenharia da Universidade do Minho, defende, a este propósito, que a análise das implicações de um modelo centrado na aprendizagem "é crucial para melhorar a competitividade da oferta formativa na UM, lutando pela excelência em todas as suas vertentes: nas "matérias primas" que recebe anualmente (capacidade de atrair os estudantes mais empenhados); no processo de "transformação dessas matérias" (nas metodologias de ensino/aprendizagem e na participação dos docentes e estudantes); e na gestão integral do processo formativo (estratégia institucional clara e participada, com consequente apoio/investimento e avaliação)".
Propondo um debate na academia, orientado para o reforço da "competitividade da oferta formativa da UM", Alberto Proença aponta, num texto intitulado "Desafios de Bolonha na UM: por uma Aprendizagem de Qualidade", quatro áreas de intervenção, a considerar em tal debate:
  • As metodologias de ensino/aprendizagem;
  • Participação dos docentes e estudantes nestes debates e no delinear participativo de estratégias;
  • Definição de uma estratégia institucional clara e participada;
  • Apoio, investimento e avaliação institucional da transição para o novo paradigma de Bolonha.
"Vamos deixar escapar esta oportunidade de participarmos na revisão do papel da instituição a que pertencemos, no modelo actual de sociedade?", pergunta o autor, a terminar.

(Ler o texto na íntegra, clicando AQUI)

Calendário Eleitoral

Várias pessoas têm manifestado desconhecimento do calendário eleitoral que conduzirá à eleição do novo Reitor da Universidade do Minho. As datas foram definidas através do Despacho RT-54/2005 e são as seguintes:
  • Proposituras: até 16 de Maio
  • Verificação da conformidade: até 18 de Maio
  • Período de esclarecimentos: 19 a 29 de Maio
  • Data da eleição: 31 de Maio
  • 2ª Volta (caso exista): 2 de Junho.

5.5.06

Proposta de frente-a-frente entre candidatos

Um frente-a-frente entre Moisés Martins e António Guimarães Rodrigues no campus de Gualtar e outro no campus de Azurém foi a proposta hoje mesmo apresentada pelo mandatário da candidatura de Moisés Martins ao seu homólogo da outra candidatura.
Estes debates são considerados por Moisés Martins e a sua equipa como fundamentais para o esclarecimento da comunidade académica acerca das ideias e propostas dos dois concorrentes ao cargo de Reitor. Permitiriam, além disso, uma mais esclarecida opção de voto por parte daqueles que têm assento na Assembleia da Universidade.

4.5.06

A equipa proposta por Moisés Martins


É a seguinte a equipa reitoral apresentada à comunidade académica pelo candidato Moisés Martins, sob o lema "diante da Academia, por uma Universidade com futuro":
  • António Pouzada, Professor Catedrático da Escola de Engenharia, para Vice-Reitor no Campus de Azurém, também com a responsabilidade da ligação à envolvente regional e empresarial da Universidade.
  • Óscar Gonçalves, Professor Catedrático do Instituto de Educação e Psicologia, para Vice-Reitor dos assuntos académicos.
  • José Borges de Almeida, Professor Catedrático da Escola de Ciências, para Vice-Reitor com a responsabilidade da investigação científica e tecnológica;
  • Margarida Proença de Almeida, Professora Catedrática da Escola de Economia e Gestão, para Vice-Reitor dos Recursos Humanos e Financeiros;
  • Alberto Proença, Professor Catedrático da Escola de Engenharia, para Pró-Reitor das Novas Tecnologias da Informação, com a responsabilidade de reconfigurar os sistemas e serviços de informação e comunicação na Universidade;
  • Pedro Oliveira, Professor Associado com Agregação da Escola de Engenharia, para Pró-Reitor dos Estudantes, com a responsabilidade, designadamente, de se ocupar da sua integração e bem-estar nos campi; de acompanhar o seu percurso académico e também a sua formação extra-curricular; de mediar o processo de transição para Bolonha e de promover o associativismo académico nos domínios cultural, desportivo e recreativo;
  • Manuel Sarmento, Professor Associado do Instituto de Estudos da Criança, para Pró-Reitor da Cultura e das Artes.
O Mandatário da campanha é Manuel Pinto, Professor Associado do Instituto de Ciências Sociais.

"Sonho de uma refundação da Universidade"

A apresentação da equipa que, a partir de agora, acompanha Moisés Martins na candidatura a Reitor da Universidade do Minho voltou a ser pretexto para um interessante debate, suscitado pela intervenção inicial do candidato.
As questões relacionadas com a excessiva burocratização do funcionamento da UM, o modo como a Reitoria actual (não) conduziu o processo de Bolonha e a ligação da Universidade ao exterior foram alguns dos pontos focados pelos participantes e aos quais a equipa respondeu, salvaguardando, embora, que as medidas concretas serão anunciadas brevemente, no programa de acção da candidatura.


Moisés Martins começou a sua intervenção aludindo a afirmações constantes no site do seu opositor, Guimarães Rodrigues, perguntando:
"Como é possível tomar a cultura do medo por um 'estímulo empolgante' e agradecer o 'zelo tutelar' daqueles que a promovem?
Como é possível ver 'irreverência juvenil' na deriva autoritária que nos amortalha em silêncio?
Como é possível ver 'invenção do futuro' numa Academia acossada, aflita e empobrecida, numa Academia de silêncio, com os órgãos académicos em défice democrático, onde o debate não passa de um simulacro de exercício de cidadania?
"
Sublinhou, depois, a importância de a Universidade do Minho ser protagonista no espaço europeu, valorizando, ao mesmo tempo, um investimento acrescido na euro-região Norte de Portugal e Galiza, no espaço lusófono e, mais latamente, no espaço iberoamericano.
Observando que "o crescimento económico e tecnológico não pode dispensar (...) o desenvolvimento cultural", o candidato defendeu fazer "todo o sentido falar de um sonho de refundação da Universidade", uma universidade não apenas 'de futuro' mas, fundamentalmente, 'com futuro'.

Para ler a intervenção de Moisés Martins na íntegra, clicar AQUI

Para ver as fotos da sessão de apresentação da equipa, clicar AQUI


3.5.06

Apresentação da equipa - Azurém

Amanhã, quinta-feira, Moisés de Lemos Martins apresenta à academia a equipa que o acompanha nesta candidatura.
A sessão terá lugar pelas 16h00, no anfiteatro B1.10 do Campus de Azurém.
Esta manhã foi disponibilizada através da UM-Net uma mensagem que, a este propósito, Moisés Martins enviou a toda a comunidade.
Transcreve-se, a seguir, parte do seu conteúdo:

"Caros docentes, funcionários e alunos,

Há dias, apresentei-me à Academia no campus de Gualtar. Denunciei a entorse
autoritária que em quatro anos nos converteu numa Universidade triste, medrosa e de voz acorrentada. Apresentei uma ideia de Universidade centrada academicamente. E estabeleci o meu compromisso com a Universidade.
Na ocasião, anunciei o compromisso que estabeleço com a Universidade para o imediato:
- Antes de mais nada, é meu propósito lançar e concluir logo no primeiro ano
de mandato o processo de democratização da eleição do Reitor, que hoje é uma eleição legal, mas completamente imoral;
- Proponho uma presença reitoral permanente nos campi universitários de Gualtar e de Azurém. Para Azurém, proponho mesmo a presença permanente de um Vice-Reitor;
- Proponho uma Reitoria de porta aberta nos campi um dia por mês, para ouvir
docentes, funcionários e alunos;
- Proponho a redignificação do Senado como órgão superior que define e
estabelece a estratégia de desenvolvimento da Universidade;
- Proponho trabalhar no sentido de credibilizar o Conselho Académico,
repensando com a Academia a sua constituição e o seu funcionamento;
- Proponho a criação do lugar de administrador da Universidade;

- Proponho que os campi universitários sejam espaços abertos à comunidade e
que tenham vida própria para lá do horário da aulas, combatendo do mesmo passo a atmosfera deprimente que se apossa dele aos sábados de tarde e aos domingos, e também todos os dias úteis depois das vinte horas;
- Proponho a animação social e cultural dos campi. Estudarei a abertura dos
campi em horário nocturno, com bibliotecas e serviço de restauração garantidos, para acolher novos projectos de ensino, quer com públicos tradicionais, quer com novos públicos;
- Trabalharei com a Associação Académica no sentido de trazer de imediato a Rádio Universitária para o campus de Gualtar. E estudarei a cedência gratuita de estruturas instaladas nos campi, como, por exemplo, os anfiteatros, para realizações culturais propostas pela comunidade;
- Repensarei o modo de utilização dos anfiteatros para actividades académicas, alterando a estratégia mercantil e empresarial que hoje se lhes aplica.

Caros docentes, funcionários e alunos, conto convosco no campus de Azurém, em
Guimarães, na próxima quinta-feira.
As melhores saudações a todos.


Moisés de Lemos Martins
"

Comissão Eleitoral cria espaço no site da UM

O Presidente em exercício da Comissão Eleitoral e candidato a vice-reitor da Universidade do Minho, Prof. Leandro Silva Almeida, anunciou hoje, na UM-net, a abertura de um espaço informativo sobre o processo eleitoral. Na mesma mensagem deu igualmente conta da criação de um endereço de correio electrónico para contacto com a Comissão Eleitoral(comissaoeleitorial@reitoria.uminho.pt) .

"Chamar as coisas pelos Nomes"
- um contributo do Prof. J. A. Oliveira Rocha

"Tem-se afirmado que o saldo positivo desta Reitoria é a gestão administrativa. Esta afirmação tem que ser enquadrada e o seu conteúdo examinado com rigor do ponto de vista da gestão das organizações. Está demonstrado, desde meados do século XX, que a burocratização de uma organização ao serviço de uma lógica de eficiência administrativa tem consequências negativas no ponto de vista da produtividade, mesmo numa empresa de exploração mineira (Alvin Gouldner, 1954). Seria fácil demonstrar mais uma vez isto mesmo nesta universidade; e se continuamos a ter altos standards, isso deve-se à qualidade, à ética e à deontologia dos docentes e funcionários".
A afirmação é de J. A. Oliveira Rocha, professor catedrático de Gestão Pública e Políticas Públicas na Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho, num texto intitulado "Chamar as coisas pelos Nomes", que acaba de redigir como contributo para o momento de debate que a Universidade vive e que esta Candidatura deseja ver ampliado.
Acentua ainda o Prof. Oliveira Rocha, a propósito do "modelo matricial" da UM, que "ou a estrutura da universidade é objecto de uma reengenharia profunda, mantendo o Conselho Académico, mas discutindo o seu papel, o aumento de competências das Escolas, a articulação entre as unidades de ensino e de investigação e a administração, salvando-se alguns dos aspectos do modelo matricial, ou se faz simplesmente o funeral deste modelo, entregando-se o poder às Escolas e transformando o Senado em verdadeiro órgão de governo".
Do seu ponto de vista, "toda a política para o ensino superior ignora pura e simplesmente a especificidade do modelo matricial, tendo sido a Universidade do Minho sistematicamente prejudicada, quer no financiamento, quer na avaliação. Os avaliadores externos não percebem como funciona, quem tem a responsabilidade, como se decide, e quais são os custos de cada aluno. Em conclusão, o modelo estatutário da universidade é hoje um fardo que a prejudica e prejudica o seu desenvolvimento e a estratégia das suas escolas. É urgente que o debate sobre a estrutura da Universidade se faça, no sentido de uma reengenharia, possibilitando a aumento das competências das Escolas, a articulação entre as unidades de ensino e de investigação e a administração, maior rapidez nos processos de decisão".

(Para ler o texto na íntegra, clicar AQUI)

2.5.06

Guimarães Rodrigues formaliza candidatura

António Guimarães Rodrigues anunciou hoje ter entregue a sua candidatura a Reitor da Universidade do Minho.
Informou igualmente a comunidade que foi criado um site na Internet "onde será colocada toda a informação sobre a candidatura".

A minha candidatura saúda, naturalmente, esta decisão e manifesta, desde já, toda a abertura para um ou mais debates sobre as ideias que nos separam ou que nos aproximam, na convicção de que é dessa discussão que a Universidade de futuro que todos queremos poderá sair mais esclarecida e reforçada.

Número de visitantes a subir

Tem vindo a crescer (com a regularidade que a gravura documenta) o número de visitantes a este blogue, sinal do interesse despertado pela candidatura.
Ao fim de um mês de vida, o "Diário de Campanha" foi visitado por 4442 visitantes únicos (8687, se incluirmos os que clicaram mais de uma vez).
De referir que mais de uma centena das visitas vieram de diferentes partes do mundo. Certamente que nem todas serão de pessoas directa ou indirectamenbte ligadas à Universidade do Minho, mas temos recebido mensagens que comprovam que a candidatura está a ser seguida com interesse noutros pontos do país e do estrangeiro.
Um caso interessante é o que se relaciona com algumas eleições em universidades espanholas, como na de Santiago de Compostela ou na Autónoma de Madrid, onde também se recorreu à ferramenta do blogue para promover a informação e o debate académico.

(A gravura refere os dados relativos às primeiras quatro semanas de vida deste blogue; a contagem da quinta semana teve início anteontem).

1.5.06

Solicitada constituição da Assembleia da Universidade

Com data de sexta-feira passada, a candidatura de Moisés de Lemos Martins endereçou ao Vice-Presidente da Assembleia da Universidade do Minho - a quem, por despacho reitoral, cabe presidir à Comissão Eleitoral - um pedido de uma lista nominal completa e actualizada dos membros da referida Assembleia.
Esta candidatura entende que a comunidade universitária tem o direito e o dever de conhecer nominalmente quem a representa, num acto da maior transcendência para a vida da instituição como é a eleição do Reitor.
A este propósito, vale a pena referir que, na próxima eleição do Reitor da Universidade do Porto, a 17 de Maio, que se faz também em Colégio Eleitoral - porém com mais de 230 participantes - já é pública, desder 18 de Abril, a lista dos eleitores, os corpos e/ou cargos, bem como as respectivas escolas.
Ainda a título informativo, e conforme a informação deixada pelo Prof. Cadima Ribeiro no comentário a um dos posts deste blogue, a Asssembleia Eleitoral do Instituto Politécnico do Porto vai também ser constituída, depois de se conhecerem as propostas (para Presidente) sobre as quais os membros eleitos terão que pronunciar-se.